ESQUEMA

Polícia prende 22 suspeitos de aplicar golpes em consórcios, em Goiás

A Polícia Civil deu início a Operação Cota Criminosa, que investiga uma organização criminosa suspeita…

A Polícia Civil deu início a Operação Cota Criminosa, que investiga uma organização criminosa suspeita de aplicar golpes em consórcios, em Goiás. Nesta terça-feira (11), os policiais cumpriram 22 mandados de prisão preventiva, bloquearam cerca de R$ 35 milhões e apreenderam mais de 130 veículos dos supostos membros da facção.
Operação bloqueia R$ 35 milhões de suspeitos de aplicar golpes em consórcios, em Goiás (Foto: Divulgação – PC)

A Polícia Civil deu início a Operação Cota Criminosa, que investiga uma organização criminosa suspeita de aplicar golpes em consórcios, em Goiás. Nesta terça-feira (11), os policiais cumpriram 22 mandados de prisão preventiva, bloquearam cerca de R$ 35 milhões e apreenderam mais de 130 veículos dos supostos membros da facção.

O grupo criminoso tem sede em Goiânia, mas conta com membros em diversas cidades do Estado, cada qual com sua função dentro do grupo. De acordo com as investigações, a ação dos suspeitos consiste em criar diversas empresas em nome de “laranjas”, com auxílio de advogados e contadores. Dessa maneira, a quadrilha consegue forjar a “saúde financeira” dessas empresas e, consequentemente, realizam movimentações para aumentar o crédito delas, para que assim possam utilizar as companhias para participarem de consórcios.

Policiais cumpriram 22 mandados de prisão preventiva, bloquearam cerca de R$ 35 milhões e apreenderam mais de 130 veículos (Foto: Divulgação – PC)

Segundo os agentes civis, em geral, os membros do grupo realizam pagamentos de lance (ou lances embutidos) e conseguem a contemplação. Com a carta de crédito em mãos, adquirem diversos bens, especialmente veículos de luxo e os vendem como “finam”, por cerca da metade do preço. Dessa maneira, passam apenas uma procuração ao novo proprietário.

Quando o consórcio vai atrás para cobrar, encontra apenas uma empresa fantasma, geralmente aberta em nome de moradores de rua, presos, etc. A polícia afirma que o esquema conta com diversos membros, que atuam em diferentes funções, como os captadores de laranjas, os responsáveis pela criação das empresas, das fraudes para forjar a saúde financeira da empresa e, também, responsáveis pela venda dos veículos.

Entre os investigados que foram presos nesta terça-feira (11), estão dois advogados.