BOLÍVIA NEGA

Policial boliviano é preso no Acre suspeito de transportar armas para criminosos

O policial boliviano Alexander Velásquez foi preso pela Polícia Civil e pela Polícia Rodoviária Federal…

Policial boliviano é preso no Acre suspeito de transportar armas para criminosos (Foto: Reprodução)
Policial boliviano é preso no Acre suspeito de transportar armas para criminosos (Foto: Reprodução)

O policial boliviano Alexander Velásquez foi preso pela Polícia Civil e pela Polícia Rodoviária Federal em flagrante, na noite desta quarta-feira, no Acre, por porte ilegal de arma de fogo e por integrar organização criminosa. Ele é suspeito de fornecer armamentos para facções criminosas da região. Autoridades bolivianas negam o envolvimento do agente de segurança no crime.

Velásquez, que estava em um táxi, foi abordado no quilômetro 237 da BR-317, no município de Capixaba, pelos agentes de segurança, entre eles policiais da Delegacia de Combate a Roubos e Extorsões (Dcore). Ele se encontra detido.

A delegacia investigava uma denúncia de que um policial do país vizinho atuava transportando armas para criminosos do estado, que as usariam em roubos. Dentro táxi foram encontrados duas pistolas, uma submetralhadora, 2 coletes balísticos e carregadores de munição.

Armas foram apreendidas pela polícia — Foto: Reprodução

Armas foram apreendidas pela polícia — Foto: Reprodução

O comandante da Polícia de Pando, onde o subtenente estava alocado, negou, durante coletiva nesta quinta-feira, que ele tenha envolvimento com o crime organizado. Segundo as autoridades bolivianas, Velásquez estava levando armas, munições e coletes para uma outra guarnição da polícia do seu país, na cidade de Cobija.

Por conta de uma ponte danificada, ele precisou fazer outro caminho, passando pelo território do Brasil, segundo a versão da polícia boliviana. Ele teria errado ao não alertar as autoridades de seu país e do Brasil da mudança de trajeto.

— Quero esclarecer que houve uma ordem para transferir essas armas, mas o oficial não seguiu normas daquele país (o Brasil) — disse o comandante Julio Monroy, que afirma ainda que a rota utilizada por Velásquez era habitual por parte de seus agentes.