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Prefeitura de Goianésia e MPGO selam acordo e carnaval está garantido

Em reunião realizada entre o prefeito de Goianésia, Renato de Castro, e os promotores do…

Em reunião realizada entre o prefeito de Goianésia, Renato de Castro, e os promotores do Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO) Márcia Cristina, Antônio de Pádua e Luciano Miranda, ficou decidido que o carnaval na cidade será realizado sem verba pública. A informação foi divulgada pela Prefeitura de Goianésia.

De acordo com o município, os custos do carnaval serão pagos com o dinheiro da iniciativa privada, que é a maior interessada em realizar o evento. Estima-se que 10 mil foliões passem por Goianésia nos quatro dias de festa, o que deve levar ao giro superior a R$ 10 milhões durante o evento.

Na reunião, houve o consenso entre ambas as partes de que a confirmação do local será definida em audiência pública marcada para esta segunda-feira (20), no plenário da Câmara da Municipal.

Na oportunidade, o prefeito Renato de Castro expôs aos promotores a importância da realização do carnaval na Avenida Goiás. “Essa via conta com um sistema de segurança muito maior que qualquer outro espaço em Goianésia, além de ser uma oportunidade de resgatar a tradição do município”, explicou.

Segundo Renato de Castro, a escolha por parte da prefeitura para que o carnaval aconteça na avenida partiu da própria população. “Sabemos que existe um grande anseio da comunidade para que o carnaval retome seu lugar de origem. Esperamos confiantes que na próxima segunda-feira tenhamos essa confirmação”, disse.

Ação

Já promotora Márcia Cristina, disse que o MPGO nunca foi contra a realização do carnaval, apenas, se posicionou em defesa do erário público. “Nós sabemos da importância do evento para o comércio local, agora o que não pode é investir um dinheiro que hoje a prefeitura não tem sobrando”, justificou.

Durante a reunião, o prefeito também se comprometeu em encaminhar o extrato financeiro do munícipio a sede do Ministério Público em Goianésia, para que sejam tomadas as devidas providencias jurídicas quanto às dívidas herdadas da gestão anterior.

No dia 14 de fevereiro, ao acolher parcialmente pedido dos promotores, a juíza Ana Paula de Lima, da Vara da Fazenda Pública da Comarca de Goianésia, proibiu a realização do evento com verba pública.