A assessoria de imprensa de Tejota informou que o futuro vice-governador não vai se manifestar sobre o assunto

Presidente nacional do PROS, partido do vice-governador eleito, se apresenta à PF em Brasília

O presidente nacional do PROS, Eurípedes Júnior, se apresentou à Polícia Federal (PF) na manhã…

O presidente nacional do PROS, Eurípedes Júnior, se apresentou à Polícia Federal (PF) na manhã desta terça-feira (23), em Brasília. Eurípedes é alvo da operação Partialis, deflagrada no último dia 18, e não foi preso devido à Lei Eleitoral.

Segundo o artigo 236, “nenhuma autoridade poderá, desde 5 (cinco) dias antes e até 48 (quarenta e oito) horas depois do encerramento da eleição, prender ou deter qualquer eleitor, salvo em flagrante delito ou em virtude de sentença criminal condenatória por crime inafiançável, ou, ainda, por desrespeito a salvo-conduto”.

Segundo informações da agência de notícias Estadão Conteúdo, a defesa teria entrado com um pedido de revogação da prisão. Na manhã desta terça-feira, Eurípedes apenas prestou depoimento e deixou a superintendência. O Mais Goiás não conseguiu contato com Bruno Pena, advogado do presidente.

A assessoria de imprensa da presidência nacional do PROS não se manifestou sobre o assunto até o fechamento da matéria. O espaço está garantido. O presidente regional do PROS em Goiás, Lincoln Tejota, foi eleito no pleito de 2018 como vice-governador, ao lado de Ronaldo Caiado (DEM). A assessoria de imprensa de Tejota informou que o futuro vice-governador não vai se manifestar sobre o assunto, pois a operação diz respeito à presidência nacional, em investigações no Estado do Pará, e não em Goiás.

Partialis

Segundo o Estadão Conteúdo, a Operação Partialis investiga um suposto esquema de desvios de mais de R$ 2 milhões em contratos da prefeitura de Marabá, no Pará, para compra de gases medicinais no interior do estado. A prisão de Eurípedes foi decretada pelo juiz Heitor Moura Gomes, da 2ª Vara Federal de Marabá.

A informação é de que parte dos valores teria sido destinada à compra de uma aeronave por João Salame Neto, ex-prefeito da cidade. Com a suposta ajuda de assistentes, a compra teria sido ocultada por meio da venda do avião ao PROS.