Prisão de Bolsonaro seria justa para 50% dos brasileiros e injusta para outros 39%
Levantamento foi divulgado nesta quarta-feira (28) pela Genial Quaest
50% dos brasileiros consideram que seria “justa” a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em meio às investigações da Polícia Federal (PF) sobre a articulação de um golpe de Estado. Enquanto isso, 39% consideram que a prisão seria “injusta”, e 10% não souberam ou não responderam. O levantamento, feito entre os dias 25 e 27 de fevereiro, foi divulgado nesta quarta-feira (28) pela Genial Quaest. Foram feitas 2 mil entrevistas e a margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.
Ainda de acordo com o levantamento, 50% dos entrevistados consideram que o ex-presidente saiu mais forte do ato do último domingo (25). Para 26% deles, Jair saiu mais fraco. A Genial Quaest identificou ainda que a maioria (56%) entendeu que a manifestação respeitou os limites da lei. Outros 27% avaliaram que não.
A pesquisa apontou que mais da metade dos consultados (53%) não acredita que o político esteja sendo vítima de perseguição do Judiciário. Para quase metade dos entrevistados (48%), o ato bolsonarista não deve influenciar nas investigações da PF contra o ex-presidente. Por outro lado, 34% dos entrevistados acreditam que a polícia deve acelerar o ritmo das apurações; e 11% opinaram que o ritmo deve diminuir.
A maioria também acredita que Jair Bolsonaro participou de uma tentativa de golpe de Estado no ano passado — 47% dos entrevistados. 40% responderam que não acreditam nessa hipótese. Segundo o levantamento, até mesmo eleitores de Bolsonaro em 2022 reconhecem que ele tentou dar um golpe. Dos entrevistados que declararam voto no ex-presidente, 9% acreditam que ele estava envolvido no esquema. Entre os entrevistados que votaram em Lula na eleição passada, 12% não acreditam que Bolsonaro tentou dar um golpe.
A pesquisa indagou os entrevistados sobre a opinião deles em relação à decisão tomada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no ano passado que tornou Bolsonaro inelegível. Mais da metade (51%) acredita que a Justiça acertou ao condenar o político. Para 40% deles, foi um erro.
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