Quem é Euro, marido de Hytalo Santos, também preso por explorar menores
Israel Natan Vicente defendeu o influencer após vídeo de Felca
Israel Natan Vicente, conhecido como Euro, é o marido do influenciador digital Hytalo Santos. Ambos foram presos na manhã desta sexta-feira (15) em São Paulo, acusados de crimes graves como tráfico humano e exploração sexual infantil. As investigações apontam que Euro teve papel fundamental na criação da polêmica “Turma do Hytalo”, um projeto que envolvia menores de idade em conteúdos digitais.
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Antes da prisão, Euro utilizava suas redes sociais para defender o marido, alegando que as críticas eram motivadas por inveja. Em publicações recentes, ele exaltava a trajetória de Hytalo, destacando sua origem humilde e suas conquistas. No entanto, essas manifestações ocorreram enquanto ele ainda tinha acesso às plataformas, sendo posteriormente removido.
O relacionamento entre Hytalo e Euro começou quando ele era empresário de brega funk e conhecido como MC Euro. Eles se conheceram durante um show de uma das artistas empresariadas por Israel. Apesar de Euro ter filhos de relacionamentos anteriores, ele se aproximou de Hytalo, e juntos começaram a desenvolver projetos na área digital.
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Em 2023, o casal se casou em uma cerimônia luxuosa em Cajazeiras, no Sertão da Paraíba. O evento chamou atenção pela ostentação, incluindo a distribuição de iPhones de R$ 10 mil como convites para os convidados. Apesar do investimento, muitos convidados não compareceram à festa, o que gerou repercussão nas redes sociais.
As investigações revelaram que Euro teve envolvimento direto na criação da “Turma do Hytalo”, um projeto que utilizava menores de idade, como Kamylinha Santos, em conteúdos digitais. Esses conteúdos eram frequentemente sexualizados, o que gerou críticas de diversos setores da sociedade. Além disso, Euro teria oferecido benefícios, como iPhones e pagamento de aluguéis, aos familiares dos menores envolvidos, possivelmente para facilitar a participação deles no projeto.
A prisão de Hytalo e Euro é resultado de uma operação conjunta entre a Polícia Civil de São Paulo e o Ministério Público da Paraíba. Ambos estão sendo investigados por crimes que envolvem a exploração e exposição de menores em conteúdos digitais, além de possíveis irregularidades trabalhistas e penais. O caso continua sendo acompanhado de perto pelas autoridades e pela sociedade, dada a gravidade das acusações e o impacto na segurança e bem-estar das crianças e adolescentes envolvidos.
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Além das investigações criminais, o caso gerou grande repercussão nas redes sociais e na mídia nacional. Especialistas em direito digital e proteção infantil reforçam que o envolvimento de influenciadores em projetos com menores exige atenção rigorosa das autoridades para coibir exploração e abuso. O episódio também reacendeu debates sobre responsabilidade de adultos na criação de conteúdo online, limites éticos e a necessidade de mecanismos de fiscalização para prevenir a exposição indevida de crianças e adolescentes.