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Saúde confirma dois casos de zika vírus em grávidas, em Goiás

Dois casos de zika vírus em grávidas foram confirmados pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO)…

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(Foto: Pixabay)

Dois casos de zika vírus em grávidas foram confirmados pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO) nesta semana, em Goiás. Eles foram registrados em Vicentinópolis e Inhumas.

As duas mulheres estão sendo acompanhadas e, até o momento, não há informação de sequela para os bebês. A doença é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, mesmo da dengue e da Chikungunya.

De acordo com a SES, a mãe de Vicentinópolis já teve o parto e a criança vai passar por avaliação do comitê de investigação de microcefalia para que haja um diagnóstico. A outra gestação segue sendo monitorada.

Ao todo, a pasta confirmou 11 casos de infecção por zika no Estado. Com aumento, a pasta faz um alerta e pede que população ajude no combate ao mosquito.

“Goiás está com 272% de aumento de casos de dengue os casos de Chikungunya e basicamente na mesma proporção também aumentaram e infelizmente confirmamos nessa semana os dois primeiros casos de gestante com zika vírus. Temos muita preocupação com essa situação atual”, afirma a superintendente de Vigilância em Saúde da SES, Flúvia Amorim.

Controle da dengue, chikungunya e zika vírus

Flúvia alerta que o controle das doenças deve ser feito em conjunto. “O controle da dengue, Chikungunya e zika não é um controle fácil de ser feito e é um problema de todos. A integração tem que acontecer. O controle químico é sim uma ferramenta importante, mas o manejo ambiental é imprescindível. Não adiante jogar inseticida e não tirar o criadouro de dentro das casas. Os agentes vão até as casas e orientam, mas precisamos desse suporte e entendimento da população”, reforça.

A superintendente esclarece que não houve registros de grávidas infectadas pelo zika vírus no ano passado. A doença pode causar sequelas graves nos bebês, como a microcefalia, uma malformação congênita em que a cabeça dos recém-nascidos é menor do que o esperado.

A recomendação é usar repelente, colocar telas nas casas – se possível – e eliminar criadouros. Nos casos confirmados, a pasta orienta que as secretarias municipais realizem o bloqueio, verifiquem possíveis locais que acumulam água, façam a nebulização e outras medidas para acabar com o mosquito e possíveis larvas.