Sofiati diz que é hora da população se comprometer com um projeto de mudança real

“Muitos candidatos não deixam claro de que lado eles estão.” A crítica do concorrente ao cargo de prefeito de Goiânia pelo PSOL, Flávio Sofiati, é direcionada a adversários que acusam outros na propaganda eleitoral obrigatória, mas não dizem a verdade ao eleitor. “Vou continuar falando a verdade, apresentando propostas”, descreve.

Na reta final, com apenas 10 dias até a votação em 2 de outubro, Sofiati afirma que o momento é de intensificar a panfletagem nos locais em que tem mais aceitação do eleitorado, como universidades e órgãos públicos. “É a hora de fazer um trabalho caprichado nas redes sociais e nos programas eleitorais de rádio e TV.”

Mesmo no meio de uma disputa eleitoral, o professor universitário diz que não pode abrir mão das lutas por melhorias nas condições de trabalho e salários dos funcionários, o que não deixa de fazer durante o tempo que divide com as ações para conquistar o voto dos eleitores. “Eu não posso negar isso.”

O prefeitável do PSOL defende que um projeto de administração para Goiânia precisa fortalecer a busca por dar poder ao povo. “Isso acontecerá por meio de projetos de lei de iniciativa popular, plebiscitos e conselho deliberativo”, explica a proposta.

Outra medida que Sofiati apresenta é a inclusão das minorias na prefeitura. “Que a estrutura conte com representantes das minorias negras, LGBT e outras.” O candidato do PSOL afirma que não abre mão da implementação da tarifa zero no transporte coletivo, que é um direito do cidadão.

“Eu não tenho comprometimento com qualquer grupo. Meu compromisso é com o coletivo. As pessoas precisam se mobilizar e se comprometer com Goiânia em apoio a um projeto de mudança real da cidade”, observa.

Para ele, ataques na propaganda eleitoral obrigatória feitos por outros candidatos soam como “desespero dos candidatos da direitona”. De acordo com Sofiati, a população precisa eleger um prefeito comprometido com a cidade, não com alianças, políticos de carreira e grupos econômicos.