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STF julga mais 250 denunciados por atos golpistas

Moraes aceitou a denúncia contra quarto grupo de investigados

Alexandre de Moraes vota por tornar réus mais 250 investigados pelo 8/1 Julgamento seguirá até a próxima segunda-feira, de forma virtual
Grupo bolsonarista vandaliza grades para acesso de golpistas ao Palácio do Planalto, em Brasília (Foto: reprodução/Fantástico)

O Supremo Tribunal Federal (STF) começou julgar denúncias contra mais 250 envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro. É o quarto grupo de investigados, totalizando 800 das 1,3 mil denúncias apresentadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

O julgamento virtual foi iniciado à meia-noite e será finalizado na segunda-feira (15). Na modalidade virtual, os ministros depositam os votos em um sistema eletrônico e não há deliberação presencial.

O primeiro voto foi proferido pelo relator, ministro Alexandre de Moraes, que se manifestou a favor das acusações pelos crimes de associação criminosa armada, abolição violenta do Estado democrático de direito, golpe de estado, dano qualificado e incitação ao crime.

Se a maioria dos ministros aceitar as denúncias, os acusados passarão a responder a uma ação penal e se tornam réus no processo, podendo ser condenados ou absolvidos ao final da tramitação.

Até o momento, a Corte tornou réus 550 investigados.

Bolsonaro diz que governo Lula ‘não vai durar’ e que golpistas foram ‘injustiçados’

Em janeiro deste ano, durante sua primeira palestra para apoiadores nos Estados Unidos, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que o governo Lula (PT) ‘não deve durar muito’. “Pode ter certeza, em pouco tempo teremos notícias. Por si só, se esse governo [Lula] continuar na linha que demonstrou nesses primeiros 30 dias não vai durar muito tempo”, disse o político.

palestra foi realizada em Orlando e teve ingressos vendidos entre 10 e 50 dólares. Vale ressaltar que Bolsonaro está instalado nos Estados Unidos com o visto de turista e, portanto, não pode receber pela participação no evento. Caso descumpra, corre o risco de perder a autorização para ficar no País. Continue lendo…