POSICIONAMENTO

“Trabalhamos em silêncio”, diz Damares sobre o caso Moïse

A ministra da Mulher, Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves afirmou nesta quarta-feira (2),…

“Trabalhamos em silêncio”, diz Damares sobre o caso Moïse
“Trabalhamos em silêncio”, diz Damares sobre o caso Moïse - Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

A ministra da Mulher, Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves afirmou nesta quarta-feira (2), que está “trabalhando em silêncio” no caso do congolês Moïse Kabagambe. Ele foi espancado até a morte no quiosque onde trabalhava, no Rio de Janeiro.

“Não dá pra vir pra rede social o tempo todo falar tudo o que estamos fazendo. Trabalhamos em silêncio, mas trabalhamos”, escreveu Damares em sua conta do Twitter.

Logo depois, a ministra usou as redes sociais para manifestar solidariedade com a família de Moïse. “Nosso ministério acompanha o caso e espera apuração rigorosa desse crime brutal. Aproveito para me solidarizar com a família e toda a comunidade congolesa residente no Brasil”, postou a ministra que foi cobrada por um posicionamento sobre o caso.

Posicionamento do Ministério

O Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos também publicou uma nota afirmando que já entrou em contato com a Delegacia de Homicídios do Rio de Janeiro para ter mais informações do caso. Além disso informou que, o Secretário-adujnto de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Esequiel Roque deve ir a cidade na próxima semana para acompanhar de perto o caso.

“Temos que repudiar esse ato brutal e esperar nada menos do que uma punição exemplar. Em nome do ministério nos solidarizamos com os familiares e amigos, bem como com toda a comunidade congolesa do Brasil”, declarou a pasta.

A pasta ainda se colocou à disposição das autoridades do Rio de Janeiro “para cooperar com as ações que contribuam na promoção e preservação dos Direitos Humanos.”

Relembre o caso de Moïse

Moïse Kabamgabe foi espancado por vários homens, depois de cobrar o pagamento pelos dias trabalhados no quiosque Tropicália no último dia 24 de janeiro, perto do Posto 8, na Barra da Tijuca. Ele estava no Brasil desde 2011, após fugir de conflitos armados na República Democrática do Congo.

A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu três pessoas suspeitas de participar no crime na terça-feira (1º). Os nomes dos suspeitos não foram confirmados. Segundo a polícia, eles serão indiciados por homicídio duplamente qualificado, com impossibilidade de defesa e de forma cruel.