'OPERAÇÃO CAIXINHA'

Três suspeitos de roubar lojas em Goiás e Minas são presos em Goiânia

A Polícia Civil prendeu três suspeitos de roubar lojas em Goiás e em Minas Gerais.…

A Polícia Civil de Goiás prendeu três suspeitos de arrombarem lojas em Goiás e em Minas Gerais. Os investigados foram capturados em Goiânia, na segunda-feira (13). Porém, o caso foi divulgado pela polícia nesta quinta-feira (16). Em Anápolis, o prejuízo causado pelo grupo foi de R$ 22 mil. - Três suspeitos de roubarem lojas em Goiás e em Minas são presos em Goiânia
Carros apreendidos com três suspeitos de roubarem lojas em Goiás (Foto: Reprodução - Vídeo - Polícia Civil)

A Polícia Civil prendeu três suspeitos de roubar lojas em Goiás e em Minas Gerais. Os investigados foram presos em Goiânia na segunda-feira (13), mas o caso foi divulgado pela polícia nesta quinta-feira (16). Em Anápolis, o prejuízo causado pelo grupo foi de R$ 22 mil.

Durante uma entrevista coletiva à imprensa, o delegado da Polícia Civil de Minas Gerais Alexandre Viana Corrêa explicou que dois suspeitos são do Rio Grande do Sul e o outro de Santa Catarina. A primeira ação do grupo aconteceu no dia 7 de agosto, em Curvelo (MG), e causou prejuízo de R$ 80 mil. Os investigados tinham como alvo grandes redes de lojas, que vendiam eletrodomésticos e eletrônicos.

Eles usavam serras elétricas para entrar nos estabelecimentos e seus cofres boca de lobo – onde ficavam os objetos de grande valor. A polícia ainda apura se houve ajuda de alguma pessoa de dentro das empresas ou se a quadrilha agia por conta própria.

Em Goiás, além de Anápolis, a polícia suspeita que o grupo criminoso tentou agir em Luziânia, no entorno do Distrito Federal no dia 13 de setembro, mas o roubo não foi bem sucedido.

Os delegados ressaltam também que essa foi a primeira fase da operação Caixinha, que foi assim denominada porque os criminosos utilizam essa gíria para se referirem ao arrombamento de cofres.

Três suspeitos de roubarem lojas em Goiás e em Minas agiam de maneira organizada, segundo o delegado

Alécio Moreira de Sousa Júnior, delegado da Polícia Civil de Goiás, disse que os três suspeitos agiam de maneira organizada para não serem descobertos. Segundo o investigador, quando foram presos, eles estavam no mesmo hotel, mas em quartos e em andares diferentes.

Depois de roubarem os eletrônicos e o dinheiro, os investigados depositavam a quantia na conta da esposa de um deles, para não serem presos com o dinheiro em espécie.

O delegado pontuou, porém, que os capturados não agiam com nomes falsos. Eles andavam de avião e alugavam carros com seus documentos originais, o que ajudou o trabalho da polícia.

No dia da sua prisão, eles foram achados com 100 envelopes de três agências diferentes, que seriam usados para depósitos em caixas eletrônicos. Os presos serão investigados por furto, lavagem de dinheiro e associação criminosa.