ROUBO PLANEJADO

Trio suspeito de roubar R$ 2 milhões em defensivos agrícolas é preso em Goiás e na Bahia

A Polícia Civil prendeu três pessoas suspeitas de envolvimento em um roubo de R$ 2…

A Polícia Civil prendeu três pessoas suspeitas de envolvimento em um roubo de R$ 2 milhões em defensivos agrícolas, durante a Operação Agro Defense. Um dos suspeitos foi preso na cidade de Formosa, em Goiás, e outros dois nas cidades de São Desidério e Luiz Eduardo Magalhães, na Bahia.
Trio suspeito de roubar R$ 2 milhões em defensivos agrícolas é preso em Goiás e na Bahia (Foto: Divulgação – PC)

A Polícia Civil prendeu três pessoas suspeitas de envolvimento em um roubo de R$ 2 milhões em defensivos agrícolas. Um dos suspeitos foi preso na cidade de Formosa, em Goiás, e outros dois nas cidades de São Desidério e Luiz Eduardo Magalhães, na Bahia. As prisões ocorreram durante a operação Agro Defense.

De acordo com a corporação, outros três suspeitos identificados como Fabrício Queiroz Silva, Francisco Araújo Santos e Giorlan Conceição dos Nascimento seguem foragidos.

Segundo a Polícia, os criminosos teriam invadido uma fazenda na cidade de Água Fria, na região do Entorno do Distrito Federal, no dia 9 de novembro de 2019. Encapuzado e armado, o grupo arrombou portas da propriedade rural e fez todos os funcionários reféns.

Os suspeitos Francisco Araújo Santos (à esquerda da foto), Fabrício Queiroz Silva e Giorlan Conceição dos Nascimento (à direita da foto) seguem foragidos. (Foto: Divulgação – PC)

Consta no inquérito que os criminosos subtraíram todos os aparelhos celulares e mecanismos de comunicação das vítimas. Depois, as trancaram em um cômodo, sob vigilância constante e sempre agindo com extrema violência. Com um veículo de grande porte, os criminosos iniciaram o carregamento dos defensivos agrícolas.

De acordo com a polícia, o grupo sabia identificar os produtos e roubou apenas os itens de alto valor. A carga foi levada para a Bahia.

Depois do crime, o grupo saiu da fazenda levando os celulares dos funcionários e um veículo que se encontrava no local. Tanto o veículo quanto os celulares foram abandonados nas proximidades da propriedade rural, momentos depois.

Criminosos subtraíram todos os aparelhos celulares e mecanismos de comunicação das vítimas

Criminosos subtraíram todos os aparelhos celulares e mecanismos de comunicação das vítimas (Foto: Divulgação – PC)

Investigação de roubo de R$ 2 milhões em defensivos agrícolas

De acordo com o delegado Danilo Meneses, responsável pelo caso, a associação criminosa revendia os defensivos de forma pulverizada, passando para os receptadores pequenas quantidades do produto para não chamar a atenção das autoridades sobre a origem ilícita. Boa parte do grupo mora no estado da Bahia, mas a iniciativa do crime partiu de pessoas residentes na cidade de Formosa.

Durante as investigações, descobriu-se que um funcionário de uma empresa terceirizada, que fazia obras na fazenda, foi quem repassou aos criminosos a dinâmica da propriedade. Um desses informantes possuía total acesso à fazenda e tinha a confiança dos proprietários e funcionários do local.

O delegado explica que a maioria dos suspeitos possui antecedentes criminais por envolvimento em crimes patrimoniais. No dia 7 de setembro de 2021, Jorge Diego Batista Pacheco, um dos integrantes da quadrilhas, foi morto em confronto com a Polícia Militar do Estado da Bahia, logo após roubar um caminhão. A ocorrência aponta que, na perseguição, Jorge Diego chegou a atirar contra os policiais, acertando o para-brisas da viatura.

Além de Jorge Diego, que morreu, outras seis pessoas suspeitas de envolvimento no roubo dos defensivos de Goiás foram identificados. O Poder Judiciário expediu mandado de prisão preventiva contra todos.

Roubo de R$ 2 milhões em defensivos agrícolas (Foto: Divulgação – PC)

Prisão

Durante a Operação Agro Defense, dois suspeitos foram presos na Bahia. Já o homem que passava informações sobre a dinâmica da fazenda e sobre os defensivos foi preso na cidade de Formosa.

A divulgação das imagens dos suspeitos Fabrício Queiroz Silva, Francisco Araújo Santos e Giorlan Conceição do Nacimento com fundamento no interesse público, considerando a existência de mandado de prisão em aberto e o notória importância da publicidade para cumprimento da ordem emanada pelo Poder Judiciário (Lei 13.869/2019 e Portaria DGPC-GO 02/2020).