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Tsunami atinge Japão, EUA e Rússia após terremoto de magnitude 8,8; vídeos

Autoridades japonesas instruíram 1,9 milhão de pessoas a evacuarem suas casas

Tsunami atinge Japão, EUA e Rússia após terremoto de magnitude 8,8; vídeos Autoridades instruíram 1,9 milhão de pessoas a evacuarem casas
Foto: X

Um terremoto de magnitude 8,8 provocou caos no Oceano Pacífico, gerando ondas gigantes que impactaram diversos países. Segundo autoridades internacionais, o tsunami atingiu Japão, EUA e Rússia, em um evento considerado o mais forte do mundo desde o desastre de Fukushima, em 2011. O epicentro foi registrado na Península de Kamchatka, na Rússia, por volta das 11h25 no horário local (00h25 de Brasília), nesta quarta-feira (30). O terremoto originou ondas de até 5 metros, gerando alertas de tsunami para regiões como o Alasca, Califórnia, Havaí, Canadá, Equador, Japão, México, Indonésia, Filipinas, Guam, Peru e até as Ilhas Galápagos.

Vídeos publicados nas redes sociais mostram sirenes disparando no Japão e na Rússia, além de alertas emergenciais emitidos nos Estados Unidos. As autoridades japonesas instruíram 1,9 milhão de pessoas a evacuarem suas casas, especialmente nas regiões norte e costeiras, como Iwate e Hokkaido, onde ondas já atingiram 1,3 metro. Ainda não há registros de mortos ou feridos graves no país asiático.

Nos EUA, Donald Trump se pronunciou na Truth Social: “Devido a um enorme terremoto no Oceano Pacífico, um alerta de tsunami está valendo para todos os habitantes do Havaí. FORÇA, E FIQUEM SEGUROS!”. A Guarda Costeira americana ordenou a retirada de navios dos portos, e diversas praias e docas foram fechadas na Califórnia. O governador do Havaí, Josh Green, também pediu calma e atenção aos alertas. Uma das maiores ondas registradas foi de 1,21 metro em Oahu, no arquipélago havaiano.

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Na Rússia, regiões como Sakhalin e Severo-Kurilsk tiveram evacuações em massa após o terremoto. O governador de Kamchatka, Vladimir Solodov, afirmou que “foi o mais forte em décadas de tremores”, mas que, até o momento, não há vítimas fatais. Um jardim de infância foi danificado, e vídeos mostram o porto de Severo-Kurilsk parcialmente destruído. A agência TASS também confirmou vários feridos leves e danos estruturais.

As autoridades destacam que o tsunami atinge Japão, EUA e Rússia após terremoto de magnitude 8,8, e o impacto pode continuar nas próximas horas. Segundo especialistas, esse tremor pode ser o sexto mais forte já registrado na história. O Serviço Geológico dos EUA (USGS) informou que o abalo ocorreu a uma profundidade de 19,3 km, com epicentro a cerca de 125 km da cidade russa de Petropavlovsk-Kamchatski.

Pouco depois, um novo terremoto de magnitude 6,9 foi detectado na mesma região, a apenas 48 km de distância, intensificando os alertas para possíveis réplicas. O Círculo de Fogo do Pacífico, onde Kamchatka está localizada, é uma das zonas mais sísmicas do planeta.

No Japão, trabalhadores da usina nuclear de Fukushima foram evacuados preventivamente. A empresa TEPCO informou que não há danos ou vazamentos, mas o monitoramento foi reforçado. Vale lembrar que o país ainda carrega os traumas do terremoto de 2011, quando ondas de até 45 metros devastaram parte do arquipélago, deixando mais de 20 mil mortos e provocando o pior desastre nuclear desde Tchernóbil.

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Especialistas explicam que as ondas de tsunami podem levar horas para atingir diferentes pontos do Pacífico. “As ondas viajam na velocidade de um avião a jato”, afirmou a geofísica Helen Janiszewski, da Universidade do Havaí. Ou seja, o risco permanece mesmo horas após o terremoto inicial.

Para o professor de geologia marinha Chris Goldfinger, da Universidade Estadual do Oregon, o grau de destruição ainda é imprevisível: “Cada litoral responderá de forma diferente. Em alguns, o impacto será mínimo; em outros, devastador”.

O tsunami atinge Japão, EUA e Rússia após terremoto de magnitude 8,8, e o mundo acompanha, com tensão, os desdobramentos desse evento sísmico extremo, que ainda pode desencadear novos tremores e consequências ambientais significativas. As autoridades seguem em alerta máximo.

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