Caso isolado

Turista francês é atacado por tubarão no litoral de SP

Um turista francês foi atacado por um tubarão na praia de Ubatuba, no litoral norte…

Turista francês é atacado por tubarão no litoral de SP
Foto: Reprodução - G1

Um turista francês foi atacado por um tubarão na praia de Ubatuba, no litoral norte de São Paulo. De acordo com os especialistas, foi o primeiro ataque a banhista em 30 anos na cidade e, por esse motivo, é considerado um caso isolado.

O turista, que tem 39 anos, veio ao Brasil para um casamento em São Paulo e decidiu ir para Ubatuba a passeio. De acordo com relatos da família, ele se banhava na praia quando sentiu uma mordida. Ele saiu da água imediatamente e foi para um hospital, onde foi informado que se tratava de um ataque de tubarão. O homem teve cortes na parte superior e inferior da perna e já retornou para a França.

Ataque de tubarão foi um caso isolado

Pesquisadores do Instituto Argonauta analisaram o caso e disseram que se trata de um caso isolado. A princípio, eles não acreditaram se tratar de um ataque de tubarão,

Em entrevista ao G1, a bióloga do Instituto, Natália Della Fina, disse que ataques na região só costumam acontecer em alto mar. “Em 30 anos foi o primeiro registro com banhista. A gente até teve casos envolvendo pescadores que estão em contato com eles mais em alto mar, caso de uma menina que estava pescando com o pai, mas nada que precise se preocupar”, explicou.

Natália ressaltou também que a água estava turva no dia do acidente, o que pode ter confundido o animal, que soltou a vítima rapidamente. “É o ambiente deles, a gente não sabe se com a chegada do verão, as águas mais quentes, o animal estava por aqui procurando alimento, algo do tipo. Não tem como afirmar que nunca mais vai acontecer, mas foi uma situação bem atípica”.

A bióloga disse também que o Instituto agora se concentra em tentar descobrir mais informações sobre o animal “A gente ainda não sabe a espécie nem o tamanho do animal, mas essa é a próxima investigação. Fato é que os tubarões estão na nossa região, moram no mar, mas as pessoas não precisam se preocupar porque foi uma situação atípica, isolada”, concluiu.

Com informações de G1