ETERNA RAINHA

Um ano sem Marília Mendonça – Mais Goiás.doc

O Mais Goiás.doc desta semana é uma homenagem à cantora e compositora Marília Mendonça. Neste…

Um ano sem Marília Mendonça - Mais Goiás.doc
Um ano sem Marília Mendonça

O Mais Goiás.doc desta semana é uma homenagem à cantora e compositora Marília Mendonça. Neste sábado (5), faz um ano que a rainha da sofrência foi vítima de um acidente aéreo, que, além dela, vitimou Abicieli Silveira Dias Filho (o tio e assessor da cantora), Henrique Ribeiro (produtor), Geraldo Martins de Medeiros (piloto) e Tarciso Pessoa Viana (copiloto). A tragédia que marcou o país aconteceu em Caratinga, interior de Minas Gerais. Para abordar sobre o assunto, o Mais Goiás.doc falou com jornalistas que cobriram o caso e noticiaram, a todo momento, o acidente que paralisou o Brasil.

Carreira de Marília Mendonça

Marília Mendonça nasceu em 22 de julho de 1995, em Cristianópolis, cidade do interior de Goiás. Sua paixão pela música começou cedo. Aos 12 anos de idade, Marília cantava na igreja que a família frequentava, onde ela já deixava uma pequena amostra do seu talento. Na mesma época, ela escreveu as músicas “Minha Herança” e “Vai ter Balanga”.

Marília também compôs sucessos, como: “Muito Gelo, Pouco Whisky” (Wesley Safadão), “Até Você Voltar”, “Cuida Bem Dela”, “Flor e o Beija-Flor” (Henrique & Juliano), “Ser Humano ou um Anjo” (Matheus & Kauan), “Calma” (Jorge & Mateus) e “É Com Ela Que Eu Estou” (Cristiano Araújo).

A goiana, porém, se lançou como cantora em janeiro de 2014, com seu primeiro EP homônimo. Em junho de 2015, a canção “Impasse” foi lançada com a participação da dupla Henrique & Juliano. Em 2016, com apenas 20 anos, Marília Mendonça gravou seu primeiro DVD, que tinham canções que foram sucesso nacional como “Sentimento Louco” e “Infiel” (uma das músicas mais cantadas e tocadas do ano de 2016).

Suas músicas chamaram atenção e seu sucesso foi tão grande que ela passou a ser conhecida como a “rainha da sofrência”.

À época do seu falecimento, Marília já havia atingido mais de 3 bilhões de visualizações no YouTube, tendo sido 13ª cantora no ranking mundial de artistas mais ouvidos da Billboard, entre vários recordes.

Mesmo após sua morte, Marília ainda faz sucesso. Ela foi a artista mais ouvida dos primeiro seis meses deste ano no Spotify, no Brasil. Segundo um levantamento feito pelo site ‘F5‘, a cantora lidera o ranking que contabiliza dados do primeiro dia de janeiro até o dia 7 de julho.

Marília faleceu aos 26 anos de idade, deixando uma imensidão de fãs apaixonadas por suas músicas, família e amigos e o pequeno Léo, que fará três anos no dia 16 de dezembro deste ano.

O último adeus

A cantora e compositora Marília Mendonça foi velada, junto com o tio e assessor Abicieli Silveira, no dia 6 de novembro de 2021, no Ginásio Goiânia Arena, em Goiânia. Os corpos de Marília de Abicieli saíram do interior de Minas Gerais por volta das 8h do sábado, chegaram ao Aeroporto de Goiânia às 10h40min e depois foram levados para o Ginásio Goiânia Arena, onde foi realizado o velório.

Debaixo do sol forte e com imensa comoção, milhares de fãs enfrentaram uma fila que ficou quilométrica com faixas, cartazes e violão para dar adeus a Marília. No local, familiares e amigos se emocionaram com a partida repentina da cantora. Enquanto isso, os jornalistas de todo país cobriam tudo e noticiavam sobre tudo que acontecia no velório.

Murillo Soares, é editor do Mais Entretê, editoria de entretenimento do Mais Goiás. Além de fã, Murillo acompanhou a trajetória de Marília como jornalista. Ele, inclusive, a entrevistou durante seu primeiro show na Pecuária de Goiânia.

O editor foi responsável por coordenar as apurações e as matérias escritas, desde a notícia da queda do avião até o fim da cobertura do velório. “Foi uma cobertura difícil. Foi bem difícil segurar a emoção pra fazer essa cobertura”.

Murillo Soares, editor do Mais Entretê (Foto: Artur Dias | Arte: Niame Loiola)

Esthéfany Araújo, repórter de vídeo do Mais Goiás, também coordenou as apurações da cobertura, só que ela ficou responsável pela parte de vídeo – tanto as lives que aconteciam em tempo real, quanto a reportagem final que foi publicada no dia seguinte do velório da cantora. 

A repórter entrava ao vivo junto com a sua equipe para mostrar o que estava acontecendo a todo momento. “Eu queria ser os olhos das pessoas que amam ela e que não conseguiriam ir para o velório”

Esthéfany Araújo, repórter de vídeo (Foto: Artur Dias | Arte: Niame Loiola)

Kayque Juliano, produtor da Record TV Goiás, conta que quando recebeu a notícia ele estava finalizando a produção do jornal do dia seguinte e já estava tudo praticamente pronto. Com a informação da queda do avião, ele, junto da sua equipe, passou a apurar o que havia realmente acontecido.

Além de ficar na redação, Kayque também participou da cobertura no local do velório.

Kayque Juliano, produtor do Balanço Geral (Foto: Artur Dias | Arte: Niame Loiola)

Após o velório, os caixões de Marília Mendonça e Abicieli foram levados em caminhões do Corpo de Bombeiros, em cortejo, até o cemitério Parque Memorial de Goiânia. Uma multidão seguiu o comboio. No dia, muitas pessoas se aglomeraram nas ruas na tentativa de prestar uma última homenagem para a cantora. Por onde passava, Marília era aplaudida.

Às 17h30min, os caminhões dos bombeiros com o corpo da cantora e do tio chegaram ao cemitério. Mesmo com a despedida que aconteceu no Goiânia Arena, muitos fãs foram até a porta do cemitério para acompanhar a chegada do cortejo. Desta vez, os admiradores da cantora ficaram do lado de fora, pois o sepultamento foi um momento restrito apenas para família e amigos.

Assista ao documentário completo: