Serial killer de Rio Verde é condenado pela terceira vez; penas somam mais de 130 anos

O homem conhecido como serial killer de Rio Verde, Rildo Soares, foi condenado no seu terceiro júri esse mês em 21 anos em regime fechado nesta terça-feira (16). A sentença proferida pelo juiz Cláudio Roberto Costa dos Santos Silva é pelo assassinato de Alexânia Hermógenes Carneiro, de 40 anos, conhecida como Lessi. Também foi fixado um valor indenizatório mínimo de R$ 100 mil para reparação dos danos morais causados, em favor dos descendentes da vítima

Como mencionado, o julgamento é o terceiro júri de Rildo, que já havia sido condenado pelo assassinato de Elisângela Silva de Souza, 26 anos, no último dia 10. Ele recebeu pena de 41 anos, 8 meses e 33 dias de prisão em regime fechado, além do pagamento de indenização de R$ 100 mil à família da vítima.

Na tarde de segunda-feira (15), ele foi condenado a 71 anos, nove meses e 13 dias de reclusão em regime fechado, além de 12 dias-multa pelo assassinato de Monara Pires Gouveia. A mulher de 31 anos foi abusada sexualmente e teve o corpo parcialmente incendiado. O crime, segundo a Polícia Civil, foi motivado por vingança após a vítima furtar R$ 600 da casa do suspeito. A condenação inclui: feminicídio, ocultação de cadáver e estupro.

Cabe recurso. O Mais Goiás mantém o espaço aberto para a defesa do réu.

Caso Lessi

Rildo confessou a autoria da morte durante uma oitiva realizada na Casa de Prisão Provisória para o delegado Adelson Candeo, titular da Delegacia de Investigação de Homicídios (DIH). Segundo o relato do suspeito, a vítima havia comprado drogas em seu nome e, ao cobrar a dívida, ele, com raiva, atraiu a mulher até o lote onde a matou.

O corpo dela foi encontrado em um terreno baldio próximo ao Clube Dona Gercina, em Rio Verde, no fim de agosto. Segundo a perícia, a vítima apresentava ferimentos graves na cabeça, compatíveis com espancamento por um objeto contundente.