MAIS DE 25 FACADAS

Acusado de matar esposa e enteada em Goiânia é condenado a 34 anos de prisão

Um homem acusado de matar a esposa e enteada a facadas, em Goiânia, foi condenado…

Um homem acusado de matar a esposa e enteada a facadas, em Goiânia, foi condenado a 34 anos de prisão. O crime ocorreu em 2017. (Foto: reprodução)
Um homem acusado de matar a esposa e enteada a facadas, em Goiânia, foi condenado a 34 anos de prisão. O crime ocorreu em 2017. (Foto: reprodução)

Um homem acusado de matar a esposa e enteada a facadas, em Goiânia, foi condenado a 34 anos de prisão. O crime ocorreu em 2017, no Setor Vila Nova, e a sentença foi proferida na quarta-feira (23). Segundo consta nos autos, após uma discussão, Leonardo Gomes Monteiro desferiu diversos golpes de faca contra a então companheira Alessandra Rosa Veiga e contra a filha dela, Irene Gabriele Rosa Veiga, de 15 anos.

Segundo a denúncia do Ministério Público, o réu morava com as duas vítimas em uma residência na capital. Conforme relata o órgão, no dia dos fatos, o casal estaria discutindo, quando vizinhos escutaram os gritos das mulheres, apunhaladas várias vezes por Leonardo.

Alessandra Rosa Veiga e a filha Irene Gabriele Rosa Veiga foram esfaquedas por mais de 25 vezes, segundo consta nos autos do processo. (Foto: reprodução)

O acusado chegou a fugir do local do crime, mas policiais em patrulhamento no bairro o avistaram com as vestes sujas de sangue e com uma faca na mão, nas proximidades do ocorrido.

Leonardo tentou se esconder em uma casa aleatória, mas os oficiais militares entraram no imóvel e fizeram o flagrante.

Acusado de matar esposa e enteada em Goiânia teria desferido mais de 25 facadas nas vítimas

Durante o Tribunal do Júri realizado na quarta-feira (23), o juiz  Jesseir Coelho de Alcântara, da 3ª Vara dos Crimes Dolosos contra a Vida de Goiânia, ponderou que a culpabilidade deve ser considerada elevada, em razão do modus operandi empregado pelo réu, uma vez que ambas as vítimas foram atingidas várias vezes – Alessandra, 11 e Irene Gabriele, 16 vezes.

“O que de certa forma caracteriza o meio cruel, posto que possivelmente foi infligido intenso sofrimento”, ressaltou o magistrado.