JULGAMENTO

Acusado de tentar matar companheira com tiro no pescoço em Goiânia vai a júri popular

O auxiliar de serviços gerais Carlos Daniel Alves Pereira de 21 anos, suspeito de tentar…

Suspeito de tentar matar mulher com tiro no pescoço em Goiânia vai a júri popular nesta terça (12)
Suspeito de tentar matar mulher com tiro no pescoço em Goiânia vai a júri popular nesta terça (12) (Foto: Ministério Público - Divulgação)

O auxiliar de serviços gerais Carlos Daniel Alves Pereira de 21 anos, suspeito de tentar matar a mulher a tiros, vai a júri popular nesta terça-feira (12) por tentativa de homicídio. O crime aconteceu em 17 de agosto de 2019, no setor Parque Atheneu, em Goiânia. Um dos disparos atingiu o pescoço da vítima, que passou por cirurgia e fugiu para outro estado por medo do suspeito.

A denúncia do Ministério Público de Goiás (MPGO) foi acatada pelo juiz Jesseir Coelho de Alcântara, da 3ª Vara de Crimes Dolosos contra a Vida e Tribunal do Júri da comarca de Goiânia, que argumentou que há provas e indícios suficientes que pesam contra Carlos Daniel, como o laudo de Exame de Corpo de Delito que comprovam o crime.

O crime

Na data do crime, a vítima andava por uma rua do setor Parque Atheneu quando Carlos se aproximou em uma bicicleta e efetuou disparos de arma de fogo contra ela. Após perceber que atingiu a vítima, o suspeito fugiu. Um dos disparos acertou o pescoço da mulher que desmaiou na rua. Pessoas que presenciaram o crime acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgências (Samu) que encaminhou a vítima para um hospital da capital. A mulher precisou passar por cirurgia e ficar sob observação médica.

Testemunhas informaram a descrição do autor dos disparos, que foi localizado e preso em sua residência em um assentamento na GO-020. No local, a polícia encontrou uma pistola com carregador e estojos, que foram usados para cometer o crime. Carlos foi levado para a delegacia, onde prestou depoimento e segue detido desde a data do ocorrido.

Por receio de sofrer represálias, a vítima fugiu da unidade de saúde onde estava internada e se mudou para outro Estado.

O Juiz explicou que somente os indícios não são suficiente para a condenação do suspeito, ele só será considerado culpado após o julgamento.

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