VIOLÊNCIA CONTRA MULHER

Adolescente sofre importunação sexual enquanto esperava ônibus dentro de terminal, em Goiânia

Homem convidou jovem para ir até o carro dele que estava estacionado próximo ao terminal, mas ela recusou e recebeu abraços sem consentimento

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Jovem de 17 anos sofre importunação sexual enquanto esperava ônibus dentro de terminal, em Goiânia (Foto: Reprodução)

Uma adolescente de 17 anos foi vítima de importunação sexual enquanto aguardava a chegada de um ônibus do transporte coletivo dentro do Terminal Praça da Bíblia, em Goiânia. O crime foi registrado na quinta-feira (4), quando o suspeito, um homem de 45 anos, se aproximou e convidou a vítima para ir até o carro dele que estava estacionado nas proximidades, mas ela recusou. Com a negativa, ele passou a dar abraços na jovem, que ficou paralisada de medo.

De acordo com o relato de testemunhas e da jovem para os policiais militares, o homem a abordou fazendo diversas perguntas sobre o destino dela. Mesmo sem resposta, ele continuou a fazer questionamentos pessoais até convidá-la para sair do terminal e ir até o carro. Após a recusa, o suspeito deu dois abraços na adolescente, que ficou paralisada e sem reação. Após o crime, ele se escondeu no banheiro do local, onde foi localizado e preso.

A jovem foi acolhida por passageiros e funcionários que acionaram a Polícia Militar. Imagens de câmeras de segurança do terminal que mostram a ação foram apreendidas.

A vítima foi levada para a Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher (Deaem), onde registrou a denúncia. O suspeito, que tinha passagem por porte de drogas e é usuário, foi autuado por importunação sexual e vai responder em liberdade com uso de tornozeleira eletrônica.

Importunação sexual

Uma advogada denunciou um colega advogado por importunação sexual em Goiânia. Ele alugava uma sala para ela e, segundo a vítima, em 27 de maio tentou forçá-la a praticar atos libidinosos quando estavam sozinhos, chegando a agarrá-la, tocar seus seios e expor seus órgãos genitais. Antes disso, ele já tinha enviado um vídeo íntimo por mensagem. Assustada, ela deixou de trabalhar no local e, no mês passado, procurou a Polícia Civil e a OAB-GO.

A Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher investiga o caso. A OAB-GO afirmou que apura o caso conforme seus protocolos e que processos éticos são sigilosos.

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