RECLAMAÇÃO

Aluna diz que foi impedida de entrar em faculdade com a filha de 1 ano, em Goiânia

*Com Jéssica Santos Uma aluna da faculdade Uni-Anhanguera (UniGoiás), em Goiânia, disse que foi impedida…

Faculdade que barrou mãe com filha em Goiânia diz não estar apta a receber crianças
Faculdade que barrou mãe com filha em Goiânia diz não estar apta a receber crianças (Foto: Reprodução)

*Com Jéssica Santos

Uma aluna da faculdade Uni-Anhanguera (UniGoiás), em Goiânia, disse que foi impedida de entrar no local por estar com a filha de 1 ano e 4 meses. O caso ocorreu na quinta-feira (28). Segundo a mulher, o segurança que a barrou sugeriu que a criança fosse deixada sozinha do lado de fora.

Ao Mais Goiás, Isadora Kewen, que está no 7º período do curso de Medicina Veterinária, contou que faz parte da liga acadêmica da universidade e precisava entrar no local para ajudar a organizar uma palestra. Como ainda amamenta a filha e não tinha com quem deixá-la, levou a criança para a faculdade.

Na portaria da instituição, no entanto, foi impedida de entrar. Segundo ela, o segurança informou que a universidade possui regulamento que impede a entrada de filhos de alunos. “Esse regulamento, porém, diz que não posso assistir aula com a minha filha. No meu caso, não iria assistir aula, iria participar de organização de uma palestra. Não permaneceria na faculdade”, disse.

Isadora afirma que, ao ser barrada, o segurança ainda sugeriu que a criança ficasse sozinha, do lado de fora. “Como ia deixar minha filha sozinha? Fiquei constrangida, me senti humilhada. Minha filha é a razão da minha vida, faço tudo por ela. Se excluem o filho, excluem a mãe. Tira nosso direito à Educação”, criticou.

O ocorrido foi registrado nas redes sociais. Confira o vídeo abaixo:

 

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Uma publicação compartilhada por Isadora Kelwen (@isadorakelwen)

Situação comum

À reportagem, a mulher contou que ela não foi a primeira estudante a ser barrada por tentar entrar com a filha. “Isso tem acontecido com frequência, com mães não só do meu curso”, comentou.

Depois do ocorrido, Isadora criou um grupo no WhatsApp em que reúne 17 mulheres que já passaram por este tipo de situação. “Publiquei o vídeo em busca de ajuda para termos acesso livre à universidade com os nossos filhos”, disse. 

O portal entrou em contato com a UniGoiás, antiga Uni-Anhanguera, ainda na quinta-feira, em busca de um posicionamento. A instituição foi cobrada em várias ocasiões, nesta tarde de sexta (29), mas até o fechamento a faculdade ainda pedia por mais tempo para sua versão. O espaço está aberto para manifestação.