Investigação sigilosa

Amado Batista depõe por suposto crime ambiental em fazenda de Goianápolis

O cantor Amado Batista foi até a delegacia de Goianápolis, na última quarta-feira (21), para…

Amado Batista prestou depoimento acerca do inquérito policial que apura suposto crime ambiental em uma fazenda do artista em Goianápolis. (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
Amado Batista prestou depoimento acerca do inquérito policial que apura suposto crime ambiental em uma fazenda do artista em Goianápolis. (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)

O cantor Amado Batista foi até a delegacia de Goianápolis, na última quarta-feira (21), para prestar depoimento acerca do inquérito policial que apura suposto crime ambiental em uma fazenda do artista no município. O teor do depoimento, no entanto, não foi divulgado já que o caso foi colocado em sigilo.

Conforme expõe o delegado responsável pelo caso, Rodrigo Arana, os fatos iniciais da investigação e a prisão em flagrante de um vereador da cidade foram informados à imprensa. Porém, após tal fato, o investigador entendeu que a apuração requeria sigilo.

A investigação ocorre desde o início de agosto, após prisão de um vereador do município que realizava trabalho particular na propriedade do artista com um trator da prefeitura. O homem foi solto depois de pagar fiança de R$ 10 mil. Antes de colocar o inquérito em sigilo, Arana afirmou que não havia documento autorizando o uso do veículo no local.

Conforme explicou ele, o trator era utilizado em uma Área de Proteção Ambiental, que exige licenças ambientais para realização de qualquer empreendimento. Apesar disso, nenhuma documentação foi apresentada. A fazenda de Amado Batista passou por perícia para confirmar se há autorização e se o local poderia passar por alguma construção.

Na ocasião, a prefeitura de Goianápolis informou que o empréstimo está previsto em um artigo da Lei Orgânica do município, e, por isto, não configura crime. Porém, a lei estabelece que haja assinatura de um termo de responsabilidade, o que, segundo o delegado, não foi realizado.

O inquérito deve ser concluído nos próximos dez dias para ser enviado ao Judiciário. A corporação espera por laudos para encerrar as apurações. Os crimes investigados referem-se a peculato por parte de agentes públicos e crime ambiental na propriedade do cantor. O Mais Goiás tentou contato com a assessoria do cantor e aguarda retorno.