TORNEIO

Anápolis receberá torneio de sinuca com presença de Baianinho de Mauá, fenômeno do bilhar

Anápolis recebe entre os dias 18 e 21 da próxima semana, o 3° Torneio Nacional…

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Torneio realizado em 2018, antes da pandemia: Baianinho de Mauá vs Gladiador (Foto: Captura YouTube)

Anápolis recebe entre os dias 18 e 21 da próxima semana, o 3° Torneio Nacional de Sinuca. Uma das presenças confirmadas é de Josué Ramalho da Silva, conhecido como Baianinho de Mauá, fenômeno da sinuquinha. O evento tem entrada gratuita no primeiro dia e será realizado no Jóquei Clube, no bairro de Lourdes. O torneio receberá mais de 100 competidores de diversas partes do país.

De acordo com o organizador do evento, Carlos Alberto, Anápolis será vitrine da sinuquinha no país por receber pessoas de toda região do Brasil, além de canais especializados na internet voltarem a atenção para o evento. “A sinuca é um dos esportes mais democráticos que existem. Pessoas da periferia a da alta sociedade jogam”, afirma.

Segundo ele, o esporte ganhou visibilidade e o cenário da sinuca se transformou em um ambiente familiar. “Muitas famílias vão ao evento. Pais levam crianças de colo. Hoje, cada vez mais, mulheres praticam o esporte. Quero levar o esporte para as Olimpíadas”, diz. Os vencedores do torneio receberão prêmios em dinheiro até a quinta posição.

Os jogos serão transmitidos ao vivo no YouTube, no canal Sinuca uma Arte, que tem mais de 100 mil inscritos; no canal Rádio 100% Jogos de Sinuca, com mais de 600 mil; no Patrão da Sinuca com quase 30 mil; e no Sinuca CWB com mais de 12 mil. Para mais informações, entre em contato com Carlos Alberto.

Apelido de Baianinho de Mauá

“Alô, galera de Anápolis e região. Dias 18, 19, 20 e 21 estarei no campeonato. Conto com a presença de todos. Um abraço do Baianinho de Mauá”, convida o também considerado bruxo das sinucas de boteco, praticante do esporte desde os 13 anos, atualmente com 47.

Em entrevista à Gazeta, Josué Ramalho contou com surgiu o apelido. “Cheguei em Ribeirão e trabalhei como ajudante de pedreiro em uma firma por uns três meses. No primeiro mês, procurei uma sinuquinha para jogar e ganhei em duas horas de jogo dois pagamentos. Aí quando acabou meu contrato de três meses, parei de trabalhar e fiquei só jogando”, contou.

Segundo ele, foi o irmão dele que o convidou para morar em São Paulo para trabalhar como motorista. “Mas não era bem isso. Comecei a ganhar tudo por aqui, aí os campeões da cidade não queriam mais jogar comigo. Foi então que segui para São Paulo. Também tenho família morando lá pertinho, em Mauá, na Região metropolitana de São Paulo. Lá comecei a ganhar do pessoal da cidade. Os caras começaram a perguntar de onde era o tal baianinho que ganhava de todo mundo. Aí respondiam que eu era de Mauá, então ficou Baianinho de Mauá”, disse.