OPERAÇÃO

Polícia Federal investiga fraude de R$ 10 mi no Auxílio Emergencial em Anápolis e em outros estados

A Polícia Federal investiga fraudes de R$ 10 mi em pagamentos do Auxílio Emergencial do…

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Líderes dos grupos criminosos ostentavam alto padrão de vida, adquiriam veículos de luxo e imóveis (Foto: Divulgação/PF)

A Polícia Federal investiga fraudes de R$ 10 mi em pagamentos do Auxílio Emergencial do Governo Federal. As Operações Vida Fácil I e Vida Fácil II cumprem, nesta quarta-feira (24), 17 mandados de prisão preventiva e 54 de busca e apreensão em Anápolis, Araçatuba, Bauru, Marília, Birigui, São José do Rio Preto e Maringá.

As investigações começaram no início deste ano em Araçatuba. Duas organizações criminosas especializadas em fraudar o benefício assistencial atuavam em São Paulo e outros estados. Líderes dos grupos criminosos ostentavam alto padrão de vida com veículos de luxo e imóveis, segundo as investigações.

Os presos serão indiciados pelos crimes de furto, mediante fraude, praticados por meio de dispositivo eletrônico ou informático, e associação criminosa. Caso sejam condenados, eles podem ficar presos por 16 anos.

Investigações

A Unidade de Repressão às Fraudes ao Auxílio Emergencial da Polícia Federal em Brasília cruzou dados de beneficiários e identificou auxílios emergenciais fraudados. A Polícia Federal estima prejuízos aos cofres públicos superiores a R$ 10 mi. A Justiça Federal decretou, além das buscas e prisões, o bloqueio de bens e valores dos investigados para garantir a restituição dos valores desviados para os cofres públicos.

As apreensões realizadas serão encaminhadas para a sede da PF em Araçatuba, em São Paulo. Após serem ouvidos, os presos serão levados para unidades prisionais da região ficarão à disposição da Justiça Federal.

Os nomes das Operações Vida Fácil I e Vida Fácil II fazem alusão ao comportamento dos investigados. “Sem apresentar vínculos de trabalho lícito e por meio de fraudes e desvios de benefícios assistências, desfrutavam de uma Vida Fácil, com aquisição de bens de alto valor agregado”, explicou o órgão.

A Unidade de Repressão às Fraudes atua com informações provenientes de banco de dados que reúne informações conjunta entre a Polícia Federal, Ministério Público Federal, Ministério da Cidadania, Caixa Econômica Federal, Controladoria-Geral da União, Tribunal de Contas da União e Receita Federal.