Aporte emergencial deve evitar aumento da tarifa de ônibus na Grande Goiânia

A tarifa de ônibus na Grande Goiânia deve permanecer a mesma até o final de 2021. Isso porque a contribuição financeira emergencial de entes públicos às concessionárias do transporte coletivo irá congelar o valor de R$ 4,30 até dezembro. A Prefeitura de Goiânia e o Governo de Goiás discutem acordo sobre o aporte via fundo emergencial para a manutenção do sistema da Rede Metropolitana de Transportes Públicos (RMTC) durante a pandemia. Em reunião realizada na sexta-feira (22), as gestões municipal e estadual avançaram para entendimento nos termos jurídicos e financeiros.

Durante o encontro, o prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (Republicanos), e o governador Ronaldo Caiado (DEM), definiram que, na próxima semana, auxiliares técnicos do município e do estado farão encontros técnicos para elaborar proposta com ações conjuntas e que reúnam todas as cidades da rede de transportes.

Segundo o prefeito Rogério Cruz, a capital tem se preparado para a execução da proposta técnica, que deve ser apresentada ao Ministério Público até 5 de fevereiro. “Goiânia assumiu o compromisso, reuni minha equipe técnica para definirmos a proposta. Temos um plano preparado, mas tudo vai depender desse trabalho em conjunto com o governo estadual para estruturarmos uma ação conjunta para a capital e para a região metropolitana”, finalizou.

Cruz lembrou que, diante do aporte emergencial para atender o sistema, o aumento de tarifa este ano está descartado. O prefeito destacou que o governador também demonstrou interesse em construir conjuntamente com Goiânia e demais municípios da Região Metropolitana um novo modelo para o sistema, para buscar melhorias duradouras para o transporte coletivo.

Vale lembrar que a gestão do ex-prefeito Iris Rezende (MDB) judicializou a questão e não fez os aportes em 2020. A Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo (CMTC), órgão vinculado à prefeitura, já se manifestou em prol do pagamento do acordo, mas com revisão do valor.