Após furto de vacinas, Secretaria de Saúde deve fazer vistorias em bolsas e mochilas
O titular da SES, Ismael Alexandrino, criticou o furto e disse que o ser humano precisa de um "reset" para repensar as atitudes
Após registrar furto de 24 ampolas da Coronavac da Central de Rede de Frio da Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO), a pasta informou que vai mudar os protocolos de segurança do órgão. Uma das medidas a serem adotadas será a vistoria de bolsas e mochilas de pessoas que adentrarem ao ambiente.
De acordo com o secretário Ismael Alexandrino, o furto foi um caso peculiar e que o responsável pelo crime aproveitou de um momento de distração para subtrair as doses. Segundo ele, é natural que, depois do ocorrido, a pasta repense os protocolos de segurança que já existem atualmente.
“Tudo será revisto. Há possibilidade, inclusive, de vistorias em bolsas, mesmo que seja de um trabalhador, tendo em vista que a vacina é um bem precioso neste momento. Infelizmente já vivemos uma pandemia, que é algo que atenta contra a vida das pessoas e ainda temos indivíduos que fazem esse tipo de coisa. Me parece que o ser humano carece de um “reset” e de um repensar”, criticou.
Relembre
Segundo apontam as investigações da Polícia Civil, as ampolas foram roubadas em duas oportunidades por um técnico em refrigeração que fazia um trabalho de reparo na câmara fria da SES. Após subtrair as doses, ele vendeu quatro ampolas, mas foi flagrado tentando comercializar as outras vinte.
De acordo com a superintendente de Vigilância em Saúde, Flávia Amorim, a pasta já havia identificado a falta de quatro ampolas na última semana, mas esperava informações das regionais para saber se tratava-se de erro na contagem ou desaparecimento dos frascos.
Conforme a SES, os compradores da vacina podem não ter sido imunizados, pois as doses ficaram em temperatura e acondicionamento indevido. A SSP informou que tais pessoas podem responder por receptação e crimes contra a saúde pública.