Após mais de um ano, patinetes elétricas voltam às ruas de Goiânia

Depois de mais de um ano desde a primeira experiência, a prefeitura de Goiânia voltou a disponibilizar as famosas patinetes elétricas. Desta vez, a fornecedora é a empresa FlipOn, de São Paulo, que informou que algumas patinetes e também bicicletas elétricas já estão em fase de teste na capital e podem ser alugadas na capital por meio do aplicativo.

De acordo com Marcelo Lia, representante da FlipOn, a empresa enfrentou entraves com a Prefeitura de Goiânia no início, uma vez que cada cidade possui sua própria legislação para a implantação desse tipo de veículo. No entanto, garantiu que a questão deve estar totalmente regularizada até a semana que vem.

Lia conta que a FlipOn está presente em nove cidades, contando com Goiânia, e pretende chegar a 50 até o final do ano. A empresa oferece patinetes e bicicletas elétricas por aluguel, de acordo com seu representante, já planeja lançar carros elétricos também. A empresa também foca em estabelecimentos como bares, hotéis e demais empresários, que adquirem o aplicativo e administram o aluguel.

“No início, são 50 patinetes e 20 bicicletas. O licenciado local já está abrindo os pontos de aluguel”, adiantou o representante da FlipOn. A empresa informou que conta com um licenciado local em cada cidade “devidamente capacitado, que segue todas as normas e padrões FlipOn e que é responsável pelos equipamentos, posicionamento, recolhimento, manutenção e atendimento ao público”.

Os veículos já podem ser encontrados em alguns pontos como no Parque Vaca Brava e campi da UFG e PUC Goiás. Para usar a patinete ou bicicleta elétrica, o indivídio precisa baixar o aplicativo no smartphone e fazer o cadastro. Atualmente, a tarifa é R$ 3,20 para destravar o equipamento e R$ 0,50 por minuto, que podem ser pagos por Pix ou cartão de crédito.

Primeira experiência das patinetes elétricas não durou em Goiânia

Em março de 2019, Goiânia recebeu uma das maiores novidades dos últimos tempos em termos de mobilidade: as patinetes elétricas. As primeiras chegaram nas regiões dos bairros Marista e Bueno, mas foram se expandindo com o tempo. No entanto, a novidade não durou muito.

Em um comunicado divulgado em janeiro de 2020, menos de um ano depois da implementação, a empresa responsável pelos serviços das bikes Yellow e patinetes Grin e Rappi, a Grow, decidiu encerrar as operações na capital. Na ocasião, a empresa disse que foi “motivada por razões operacionais” e que era “muito dolorosa para todos nós, porque amamos as nossas cidades, os nossos usuários e a nossa missão de tornar a micromobilidade acessível para todos”.

Já a FlipOn, que acaba de chegar, afirmou que “assimilou o que foi positivo e melhorou, evolui nos aspectos negativos das operações anteriores, atribuindo segurança, organização e eficiência”.