Setor Bueno

Assalto a joalheria de shopping em Goiânia: “Mais de R$ 300 mil levados” em 28 segundos

A polícia faz buscas pelo grupo de criminosos responsável pelo roubo a uma joalheria em…

A polícia faz buscas pelo grupo de criminosos responsável pelo roubo a uma joalheria em Goiânia. O crime aconteceu pouco depois das 11 horas da manhã desta quarta-feira (18), dentro de um shopping da Avenida T-10, no Setor Bueno, um dos mais nobres da capital. Pelo menos três suspeitos entraram na loja, quebraram as vitrines com uso de um martelo e pegaram algumas joias. Ação durou 28 segundos e rendeu prejuízo que supera R$ 300 mil.

A polícia já divulgou reprodução das imagens de monitoramento e tenta identificar os criminosos. O secretário de Segurança Pública de Goiás, Irapuan Costa Júnior, já determinou que todas as forças de segurança se integrem e montem um esquema de inteligência com Polícia Militar e Polícia Civil. Irapuan determinou prazo curto para que uma resposta seja dada a este crime.

Delegado designado pelo caso, Paulo Ribeiro, é adjunto da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic) e tem no currículo uma vastidão de casos solucionados com base em inteligência. O investigador já integrou equipes da Narcóticos e da Homicídios. Em outra ponta, o tenente-coronel Durvalino Câmara, à frente do batalhão de Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas (Rotam), determinou reforço das equipes na apuração.

Os criminosos estavam em um carro Fox com placas clonadas, quando entraram no Shopping. O veículo foi abandonado na mesma região, e a polícia encontrou marcas de fuligem na lataria. Uma perícia vai apontar o que aconteceu: Se tentaram incendiar o carro na fuga, para atrapalhar na identificação das impressões digitais, ou se houve uma pane elétrica. Papiloscopistas (responsáveis pela identificação através de impressões digitais) captam o máximo de dados para chegar à identidade dos autores.

Veículo teria sido usado no roubo à joalheira, e não tem registro criminal no sistema policial: perícias são realizadas em investigação (Foto: PM-GO)

Veículo teria sido usado no roubo à joalheira, e não tem registro criminal no sistema policial: perícias são realizadas em investigação (Foto: PM-GO)

Prejuízo

“Graças a Deus nenhum dos funcionários teve lesão física. O trauma psicológico é o que a gente terá que tratar, mas graças a Deus isso e o prejuízo financeiro a gente consegue cuidar,” disse o presidente da empresa de joalheria, que também é presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Goiânia (CDL), Geovar Pereira. Segundo ele, estão sendo feitos levantamentos de todas as peças levadas, mas estima um valor que ultrapassa os R$ 300 mil.