crime foi filmado

Assassinato de contador em Goiânia foi motivado por dívidas com facção criminosa

Carlos André Guedes da Silva foi morto no Residencial Moinho dos Ventos

Assassinato de contador em Goiânia foi motivado por dívidas com facção criminosa Carlos André Guedes da Silva Residencial Moinho dos Ventos
Foto: Reprodução

Agentes da Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH) prenderam temporariamente, nesta terça-feira (24/06), um suspeito de assassinar um contador no início deste ano, em Goiânia. Pelo que foi apurado, a vítima, que trabalhava como entregador de drogas para uma facção criminosa, foi morta porque estaria devendo uma alta quantia referente à venda de entorpecentes.

Carlos André Guedes da Silva, que tinha 49 anos, foi morto com um tiro na cabeça na noite do último dia 26 de janeiro no Residencial Moinho dos Ventos. O crime, praticado na frente da advogada da vítima – que estava no carro dele com o filho bebê nos braços – foi registrado por uma câmera de segurança.

Nas imagens é possível ver quando o contador sai do carro, vai até um veículo que estava atrás do dele, e após conversar com o motorista no meio da rua, é baleado na cabeça. De acordo com a DIH, Carlos André foi vítima de uma emboscada, armada por Gabriel Gomes Mesquita, de 24 anos.

Vítima Carlos André Guedes da Silva (Foto: Reprodução)

Autor e vítima, segundo as investigações, atuavam como entregadores de drogas para uma mesma organização criminosa. O contador, porém, ainda conforme foi apurado pela DIH, teve sua sentença de morte decretada após acumular um alto valor em dívidas referentes a venda de drogas.

Drogas encontradas na casa do suspeito

Durante o cumprimento dos mandados de prisão e de busca e apreensão contra o suspeito, os agentes da DIH encontraram, dentro da casa de Gabriel, 2,6 quilos de cocaína e um quilo de maconha. Segundo a PC, os entorpecentes estão avaliados em de R$ 160 mil.

A DIH afirmou que “a divulgação da imagem e identificação do preso foi precedida de despacho, nos termos da Lei nº. 13.869/2019, portaria n.º 547/2021, fundamentado na possibilidade de surgirem novas testemunhas que possam ajudar a esclarecer o crime em questão, bem como apurar outros possíveis delitos cometidos pelo preso”.

A reportagem do Mais Goiás não conseguiu contato com a defesa de Gabriel Gomes Mesquita, mas o espaço está aberto para manifestação.

Gabriel Gomes Mesquita foi preso – Foto: Reprodução