Aulas em casa

Até 70% dos alunos deve continuar com aulas não presenciais até o final do ano em Goiás

Em live transmitida pelas redes sociais, a secretária de Educação do estado, Fátima Gavioli, afirmou…

Até 70% dos alunos deve continuar com aulas não presenciais até o final do ano
Até 70% dos alunos deve continuar com aulas não presenciais até o final do ano

Em live transmitida pelas redes sociais, a secretária de Educação do estado, Fátima Gavioli, afirmou que a maioria dos alunos deve permanecer fora da sala de aula em 2020. A titular da pasta afirmou que um planejamento prevê o retorno gradual dos alunos e que 70% deles deve permanecer com aulas não presenciais.

“Esse ano não existe muita esperança de nós termos uma escola cheia”, disse Fátima. “Nós vamos trabalhar muito o não presencial e vamos trazer para a escola principalmente aquelas comunidades que estão tendo mais dificuldades com as aulas não presenciais”.

A secretária ressaltou que o plano de ação prevê que os alunos compareçam as aulas em dias alternados. “O plano de ação prevê assim. Na segunda-feira volta o quinto ano e o sétimo, na terça vem o sexto e o oitavo. Nós não vamos ter todos juntos, talvez não este ano”.

“Alunos querem fazer o Enem”

Fátima falou também sobre a realização do Enem 2020. Ela ressaltou que é preciso seguir a legislação e que a Seduc está incentivando os estudantes a se inscreverem para o exame.

“Eu sou uma secretária de estado. O ministro da Educação lança o Enem. Eu tenho que incentivar os meus meninos a se inscreverem, estou fazendo a minha parte. Se o Enem for cancelado, vamos ver qual é o próximo passo. Mas nesse momento a nossa determinação é que eles se inscrevam”

“Não é fácil você cancelar o Enem assim”, continuou. “Eu sei que tem muita gente pedindo o cancelamento, mas eu não sei se os alunos querem. Perguntamos aos alunos da terceira série do ensino médio se eles queriam fazer a prova e eles disseram ‘queremos fazer’. Quem quer fazer o exame é o aluno do ensino médio, então ele tem que fazer. Tem que parar essa estória de ficar decidindo as coisas para os alunos que vão fazer a prova”, concluiu.