COVID-19

Bares e restaurantes pedem regras de funcionamento mais flexíveis em Aparecida

Representante da Associação dos bares e restaurantes de Aparecida de Goiânia solicitaram, em sessão na…

Bar em Aparecida de Goiânia (Foto: Divulgação/Secom de Aparecida de Goiânia)
Bar em Aparecida de Goiânia (Foto: Divulgação/Secom de Aparecida de Goiânia)

Representante da Associação dos bares e restaurantes de Aparecida de Goiânia solicitaram, em sessão na Câmara Municipal, na manhã desta terça-feira (18), a ampliação da flexibilização para o setor no município. Entre as reivindicações, a categoria quer autorização de música ao vivo nos estabelecimentos.

Cléber Vicente da Silva, representante do setor, apontou que há desigualdade entre as medidas adotadas em Goiânia e Aparecida, o que causa prejuízo para os estabelecimentos aparecidenses. Ele argumentou que há “migração” de clientes para as casas da capital devido às restrições.

“Nessas cidades foi flexibilizado o limite de clientes e música ao vivo. Por isso solicitamos alteração do decreto, aumentando a capacidade para 70%, com todos sentados, e liberando música ao vivo com até quatro músicos”, afirmou. Ele solicitou que a Câmara encaminhe o ofício ao Comitê de Enfrentamento à Covid-19.

A solicitação ocorreu um dia após publicação de portaria que aumentou a flexibilização das medidas de combate à pandemia de Covid-19, que ampliou horário de funcionamento de bares e restaurantes, além de permissão de mesas para até 6 pessoas. No entanto, o documento não liberou música ao vivo ou pista de dança. A Prefeitura também liberou eventos públicos para até 100 pessoas.

A portaria publicada atende justamente solicitação dos empresários, após reunião do Comitê de Prevenção e Enfrentamento a Covid-19 realizado na última quinta-feira (13).

Compromisso

Presidente da Câmara, o vereador André Fortaleza (MDB) lembrou que a crise é geral, mas alertou que, em reunião com a equipe de saúde, foi informado que os índices de contaminação voltaram a crescer em Goiânia.

“O Comitê de enfrentamento envolve diversos setores, como o Ministério Público, OAB, gestores públicos, etc. Lá não é votação e, sim, consenso. Então, se um lado coloca alguma objeção já impede a alteração. Então tudo tem que ser muito bem avaliado”, expõe.

Ainda segundo o parlamentar, “nosso medo é liberar e os índices saírem do controle novamente. Entretanto, pode ter certeza que levarei as demandas hoje apresentadas e lá elas serão avaliadas”, se comprometeu.