Roubo frustrado

Bombeiro atira e fere dois bandidos durante assalto, em Goiânia; veja vídeo

Um sargento do Corpo de Bombeiros, de 38 anos, baleou dois criminosos que deram voz…

Um sargento do Corpo de Bombeiros, de 38 anos, baleou dois criminosos que deram voz de assalto a ele na noite da última quarta-feira, 16, em Goiânia. O fato aconteceu no Setor Centro Oeste, nas proximidades do Estádio Antônio Accioly, após as 19h30. Jesserson Selestino de Oliveira, de 18 anos, e Antônio Manuel Machado Araújo Gomes de Melo, 21, foram presos quando procuraram atendimento médico em unidades de saúde.

O militar andava a pé, quando foi abordado por dois homens que ocupavam uma motocicleta GC Honda, de 150 cilindradas, de cor vermelha. As imagens de monitoramento de uma câmera instalada na rua D-6 mostram o instante que o funcionário público é abordado. À Polícia Civil, o bombeiro informou que um dos criminosos que estava na garupa desembarcou, quando a moto se aproximou da vítima, e anunciou o crime. “Perdeu, perdeu, perdeu, malandro!”, teria exclamado o bandido.

Quem teria dado a voz de assalto era Antônio Manuel, segundo o relato policial, que segurava o que parecia ser uma pistola de cor preta. Em seguida, o sargento saca a pistola que portava na cintura, e atira várias vezes contra os ladrões. Jeferson, que estava na moto, também atingido, corre em alta velocidade, e Antônio, também baleado, solta o objeto que estava na mão e corre em direção da moto, mas não alcança o comparsa em fuga, e mesmo assim permanece correndo.

Antônio só foi parar de correr quando chegou ao Cais de Campinas, nas proximidades. Em atendimento, os funcionários da unidade informaram à polícia que havia chegado um baleado, e quando os policiais fizeram perguntas, ele revelou ser um dos autores. Não demorou muito e no Setor Urias Magalhães, na unidade do Ciams do bairro, chegou de moto Jeferson. Ele foi preso também na unidade, e os policiais registraram o caso na Central de Flagrantes, na Cidade Jardim.

Procurado, o militar informou que não vai se pronunciar. A corporação informou não que vai se pronunciar porque o caso aconteceu enquanto o sargento estava em horário de folga, quando portava arma particular.