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Bombeiros resgatam filhotes de gambá que ainda mamavam na mãe morta, em Jataí

Fêmea adulta estava com um traumatismo na região da cabeça

Bombeiros resgatam filhotes de gambá que ainda mamavam na mãe morta, em Jataí
Bombeiros resgatam filhotes de gambá que ainda mamavam na mãe morta, em Jataí (Foto: Reprodução - CBMGO)

O Corpo de Bombeiros Militar de Goiás (CBMGO) resgatou sete filhotes de gambá na Avenida Rio Bonito, no setor Cohacol, em Jataí. O caso aconteceu no fim de semana, após o acionamento da corporação. A mãe dos animais estava morta, com um traumatismo na região da cabeça, dentro de um saco de lixo, em um cesto. Os pequenos ainda tentavam mamar no corpo da fêmea adulta.

No local, os militares recolheram os filhotes e os levaram para o batalhão. Em seguida, eles foram encaminhados para a secretaria municipal de Meio Ambiente, que dará sequência aos cuidados e, posteriormente, irá devolvê-los ao habitat natural. Os sete estavam com boa saúde.

A Polícia Civil de Goiás (PCGO) também foi comunicada para providências. Sobre a morte da mãe dos filhotes, o CBMGO diz que esta não foi confirmada. As teses são de agressão humana, atropelamento ou outros fatos.

Resgate de raposas

Funcionários de usina salvaram quatro filhotes de raposa de um incêndio florestal na zona rural de Bom Jesus de Goiás. O caso aconteceu na última quarta-feira (17) e, segundo os trabalhadores, a mãe deles morreu durante o incidente.

Após o resgate, os trabalhadores da Usina Panorama levaram os animais até o 6º Batalhão de Bombeiro Militar, em Itumbiara. As quatro raposas apresentavam lesões térmicas devido ao fogo. Os profissionais alimentaram e deram os primeiros cuidados aos bichos.

Ainda na data, as autoridades levaram os filhotes para o Centro de Controle de Zoonoses no município. Já na manhã de sexta-feira (19), eles foram enviados para o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), em Goiânia.

Em entrevista ao G1, o secretário de Meio Ambiente de Itumbiara, César Pereira Alves, disse que os filhotes são dois machos e duas fêmeas. Eles têm aproximadamente 45 dias de vida, estando um deles mais debilitado que os demais. “Eles tiveram pequenas queimaduras, mas estão mamando normalmente. É necessário levá-los para o Cetas porque eles têm a estrutura ideal e os biólogos para fazerem o acompanhamento. Normalmente, esses animais são chipados, soltos na natureza e acompanhados pelo Cetas”, afirmou.