Ceasa Goiás repudia ameaças ao presidente e sua família
Caso aconteceu na terça-feira; nesta quarta, juiz concedeu liberdade provisória ao suspeito
A Ceasa Goiás repudiou, por nota, as supostas ameaças feitas por um homem ao presidente da Central, Manoel Castro de Arantes, a esposa dele, Lizeti Rodrigues de Menezes, e ao filho, o deputado Renado de Castro (União Brasil). O caso aconteceu na quarta-feira (28), no escritório político do parlamentar, em Goianésia.
“Destacamos que Manoel de Castro é um gestor acessível, que prima pela lisura e retidão em suas condutas, o que faz com que tal acontecimento se torne ainda mais covarde e inaceitável. A Ceasa-GO parabeniza a ação rápida na prisão do autor dos crimes cometidos na tarde de ontem”, informa a nota.
Sobre o caso, Renato disse ao Mais Goiás que o homem gritou com os servidores e ameaçou de morte ele e também seus pais por um motivo “sem sentido”. De acordo com ele, uma pessoa enviou um áudio ao homem. Neste, era dito que, em 2016, o grupo de Renato tinha um plano para colocar drogas no veículo do filho do detido.
Esta pessoa que revelou a suposta armação, disse que se negou fazer e, só agora, informou ao preso sobre o ocorrido. Segundo Castro, não faz sentido, pois esta pessoa não tinha participação naquela campanha.
A prisão, contudo, ocorreu na delegacia, quando Renato e os pais foram ao local para fazer a ocorrência e o homem estava lá. Conforme o deputado – e o boletim de ocorrência -, o suspeito reiterou as ameaças e foi detido em flagrante.
Ao Mais Goiás, a advogada de Jamil, Amanda Rocha, informou que o áudio não diz respeito a campanha de 2016, mas a um período mais recente em que “Renato teria oferecido dinheiro para prejudicar o filho de Jamil”. De acordo com ela, o cliente não fez nenhuma ameaça direta, mas disse, inclusive conforme áudios, que reagiria caso algo acontecesse ao filho dele, “como um pai que preserva o filho e que sequer é envolvido com política”.
Ainda ao portal, ela informou que enviará um posicionamento completo do caso. Quando ocorrer, o Mais Goiás desdobrará o assunto. Vale citar, nesta quinta-feira (30), o juiz Érico Mercier Ramos concedeu a liberdade provisória ao réu. Foi aplicada fiança de R$ 10 mil e proibição de se aproximar das vítimas.