Cinco das sete vítimas de acidente na GO-139 eram da mesma família
Um acidente na GO-139, ocorrido na manhã de quinta-feira (19), matou sete pessoas, próximo à…
Um acidente na GO-139, ocorrido na manhã de quinta-feira (19), matou sete pessoas, próximo à cidade de Piracanjuba, no Sul de Goiás. De acordo com a Polícia Técnico Científica, responsável pela perícia, cinco das vítimas eram da mesma família e ocupavam um Renault Duster. No outro carro, um Toyota Corolla, estava um casal de amigos.
As vítimas do Renault Duster eram Laert Rafael Pereira, de 39 anos (pai), Natalina Marques Alves Pereira, de 34 anos (mãe), Arthur Marques Pereira, de 11 ano (filho), Benjamin Marques Pereira, de 3 anos (filho) e Eliana Marques Alves, de 56 anos (avó materna).
De acordo com o tenente-coronel do Corpo de Bombeiros, Fernando Caramaschi, a família era natural do município de São José da Lapa, em Minas Gerais. Benjamin, de 3 anos, foi arremessado para fora do veículo e encontrado com um afundamento de crânio. A equipe chegou a tentar reanimá-lo, mas ele não resistiu e morreu. Os outros membros da família estavam presos às ferragens e já foram encontrados sem vida.
No Toyota Corolla estava um casal de amigos moradores de Goiânia. Eles foram identificados como Joyce Soares Glória, de 24 anos, e Thiago Roberth de Morais, de 37. O carro deles se partiu ao meio com a força do impacto.
Duas crianças estão entre as vítimas fatais (Foto: Divulgação – Bombeiros)
Relembre acidente na GO-139
A colisão frontal entre os dois carros ocorreu no quilômetro 113 da via de pista simples que é a principal ligação entre Caldas Novas e Brasília. Segundo a perícia, as causas do acidente que matou todos os envolvidos ainda estão sendo investigadas, mas a suspeita é de que havia excesso de velocidade.
Testemunhas informaram que o Corolla fazia uma ultrapassagem em local permitido. Inclusive, o veículo teria feito mais de uma tentativa de ultrapassagem antes de colidir com o outro carro.
Em análise preliminar, o tenente-coronel dos bombeiros afirmou que há a possibilidade da criança de três anos estar sem o cinto de segurança da cadeirinha no momento do impacto. Isso porque o menino foi arremessado para fora do carro. No entanto, Caramashi enfatiza que somente a perícia poderá determinar o que de fato ocorreu.