Carteira assinada

Com quase 6 mil novos postos em setembro, Goiás lidera geração de empregos no Centro-Oeste

Saldo acumulado é de quase 80 mil vagas. Excedente goiano equivale a quase 70% das oportunidades criadas no estado do Mato Grosso do Sul

a

Goiás contabiliza a criação de quase 80 mil novos postos de trabalho no ano de 2025. Apenas em setembro, foram 5.737. O indicador coloca o estado na liderança do ranking daqueles que mais geraram oportunidades de trabalho no Centro-Oeste do país.

No saldo geral, o vizinho Mato Grosso acumula 58.183 vagas, enquanto o Distrito Federal contabiliza 38.382. Por fim, aparece o estado do Mato Grosso do Sul, com 30.869.

SAIBA MAIS:

Os 79.717 empregos gerados por Goiás de janeiro a setembro deste ano colocam o estado não apenas no topo do ranking, como garantem uma liderança com folga. A diferença é de 21.534 mil oportunidades, o que equivale, por exemplo, a quase 70% das vagas geradas pelo estado do Mato Grosso do Sul em 2025.

Especificamente no mês de setembro, o estado do Mato Grosso aparece em segundo lugar em número de novos postos. A região contabiliza um saldo positivo de 3.737 quando comparadas admissões e desligamentos. Por uma diferença muito pequena em relação ao segundo colocado, o Distrito Federal é terceiro lugar no pódio de setembro: foram 3.716 oportunidades criadas. Mato Grosso do Sul fecha a lista de estados do Centro-Oeste brasileiro com 1.379.

O compilado dos dados, divulgados na última quarta-feira (12/11), são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego.

Oportunidades por setor

O setor de serviços foi o destaque do mês, responsável pela criação de 2.749 vagas. Segundo dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o setor registrou crescimento de 3,6% em setembro de 2025, na comparação com o mesmo mês de 2024. No acumulado do ano, de janeiro a setembro, o crescimento foi de 3%, resultado acima da média nacional (2,8%).

Mas não só. O comércio também foi responsável por uma parcela significativa da performance goiana. Ao todo, o segmento somou 1.716 novos postos de trabalho no mês. A indústria, por sua vez, contabilizou 1.558 empregos criado. Juntos, esses três segmentos somaram 6.023 vagas geradas em setembro.

Apesar do desempenho positivo, o saldo geral foi impactado pela agropecuária, que registrou queda de 820 vagas, e pela construção civil, que apresentou crescimento mais moderado, com 535 novos postos.

VEJA TAMBÉM:

“O resultado demonstra que a indústria, o comércio e os serviços são verdadeiros pilares da economia goiana, sustentando a geração de emprego e renda e garantindo um ambiente econômico sólido para o nosso estado”, destacou o secretário de Indústria, Comércio e Serviços, Joel de Sant’Anna Braga Filho, ao comentar a divulgação dos dados Novo Caged.

Média nacional

No Brasil, o saldo também foi positivo: 213 mil novas vagas foram criadas em setembro, resultado de 2.292.492 admissões e 2.079.490 desligamentos. No acumulado do ano, o país totaliza 1.716.600 empregos formais criados de janeiro a setembro de 2025.

O Novo Caged é aferido com base na combinação de informações de diversos sistemas, principalmente o eSocial, o Caged e o Empregador Web, gerando estatísticas mais abrangentes do emprego formal no país. Esses sistemas reúnem informações fiscais e previdenciárias.

Já a Pesquisa Mensal de Serviços do IBGE acompanha o comportamento conjuntural do setor de serviços no Brasil, a partir da receita bruta das empresas formais com 20 ou mais empregados, que têm como atividade principal a prestação de serviços não financeiros, excluindo saúde e educação.