Com termômetros a 6ºC, colégio militar teria mandado alunos tirar agasalhos que não fossem uniforme
Os alunos do Colégio Militar do Guanabara farão um protesto na instituição nesta sexta-feira (20),…
Os alunos do Colégio Militar do Guanabara farão um protesto na instituição nesta sexta-feira (20), de manhã. Conforme denúncia enviada por duas alunas ao Mais Goiás, a instituição obrigou os estudantes que não tinham o paletó da escola a ficar sem blusa de frio, nesta quinta-feira (19).
Foram mais de 30 que tiveram que tirar a blusa de frio, revela uma aluna ao portal. Vale citar que, em Goiânia, os termômetros registraram temperatura mínima de 5ºC na madrugada do dia em que o fato aconteceu. Foi o dia mais frio da capital desde 1977. Pela manhã, a temperatura estava em cerca de 6ºC.
A estudante afirma que às 6h estava muito frio e o subcomandante “humilhou” os alunos – nenhuma das fontes soube informar o nome dele. “Colocaram os alunos do lado de fora e obrigaram a tirar o agasalho que não era do colégio.”
De acordo com ela, alguns choraram, outros passaram mal. Outra aluna disse ao portal, também, que o subcomandante afirmou que quem não tem dinheiro para adquirir o agasalho da instituição “não é merecedor do colégio militar”.
Questionada se alguém fez o registro, ela diz que não, pois o colégio é rígido e não permite ninguém “sacar” o celular. Apesar disso, ela acredita que câmeras de segurança podem ter gravado a situação.
Ela informa, também, que das 6h45 às 7h15 os alunos ficam fora da sala, na quadra, “em forma”. Aqueles sem o uniforme não participaram deste momento.
Em uma postagem do colégio no Instagram, pais e alunos criticaram a posição da instituição. Uma das mensagens diz: “Ridículos. Falarem coisas desnecessárias aos alunos por conta de uma blusa de frio civil é o cúmulo do absurdo! Ninguém é obrigado a ter que sentir um frio de 6° graus para agradar padrão escolar e muito menos ter que escutar humilhação de vocês! Melhorem como profissionais.”
Confira outras:
(Foto: Reprodução)
Posicionamento
O Mais Goiás solicitou um posicionamento ao governo, à secretaria de Segurança Pública e à Polícia Militar (PM). Até o fechamento não houve retorno.