INVESTIGAÇÃO

Comerciante foi morto em shopping da 44 porque devia facção, diz polícia

Militares da Rotam prenderam no domingo (24), no Setor Balneário Meia Ponte, em Goiânia, o…

Suspeito de matar comerciante na rua 44, em Goiânia (Foto: Comunicação Social/PC)
Suspeito de matar comerciante na rua 44, em Goiânia (Foto: Comunicação Social/PC)

Militares da Rotam prenderam no domingo (24), no Setor Balneário Meia Ponte, em Goiânia, o homem que desde outubro do ano passado era procurado por suspeita de participação no assassinato de um comerciante dentro de um shopping na região da Rua 44, no Centro de Goiânia. De acordo com as investigações, Wesley Cândido Pereira, de 22 anos foi morto porque estaria devendo drogas para uma facção criminosa.

Investigações conduzidas pela Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH) apontam que Danilo Andrada, que no mundo do crime é mais conhecido pelo apelido “Rajada”, foi quem entrou em um shopping no início da tarde do dia dois de outubro, e matou com tiros de revólver Wesley Cândido Pereira. Poucas horas após o crime, a Rotam prendeu três mulheres e um homem suspeitos de terem tramado a execução, mas o atirador continuava foragido.

“Pelo que nós apuramos, o Wesley Cândido Pereira já havia feito parte de uma facção criminosa, mas há alguns anos saiu, e não pagou por dívidas referentes à aquisição de drogas, fato que acabou fazendo com que sua sentença de morte fosse decretada. Agora, porém, graças ao trabalho que realizamos em conjunto com a Polícia Militar, todos os cinco envolvidos estão presos, devidamente indiciados, e devem ir a julgamento nos próximos meses”, relatou o delegado Francisco Costa, adjunto da DIH.

O assassinato de Wesley foi registrado por câmeras de segurança, que mostram quando o atirador entra na galeria, para em um corredor, confere o que parece ser a foto da vítima em um celular, coloca o corpo para dentro da loja, e atira várias vezes, fugindo em seguida.

A divulgação da imagem e identificação do preso foi precedida nos termos da Lei n.º 13.869, Portaria n.º 02/2020 – PC, despacho do delegado titular da DIH, nº 000010828006 e despacho DIH/DGPC- 09555 dos responsáveis pela prisão, especialmente porque visa a identificação de eventuais crimes outros cometidos pelo suspeito, bem como o surgimento de novas testemunhas.
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