GOIÂNIA

Comércio pede prazo maior para pagar impostos devido ao coronavírus

Representantes de empresários do setor de comércio da Capital pedirão ao Governo Estadual e a…

"Tardio, mas providencial", diz Fecomércio sobre flexibilização em Goiânia

Representantes de empresários do setor de comércio da Capital pedirão ao Governo Estadual e a Prefeitura de Goiânia a ampliação de prazos para o pagamento de impostos, devido à pandemia do coronavírus. O presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Goiás (Fecomércio), Marcelo Baiocchi, explica que não se trata de isenção, mas de ajuda ao setor produtivo durante a crise.

“A gente calcula que precisamos aí de um período para nos organizarmos. Vamos pedir ao prefeito e ao governador que os tributos não sejam exigíveis durante 120 dias. Não queremos isenção. Queremos parcelar os pagamentos sem juros, multas ou correções”, destacou.

Ao Mais Goiás, o presidente da Fecomércio relatou que o pedido é para um fôlego no pagamento de tributos entre os meses de março a junho.

“Os tributos de forma geral que nós vamos reivindicar. Junto ao Estado, o ICMS que não seja exigível nos 120 dias. A empresa que estiver sem funcionar que tenha condições após de 120 dias de começar a pagar o imposto devido em até 12 meses. O Protege que não haja a implantação da alíquota de 15%de forma imediata e IPV A de carros de empresas frotistas e que estarão paradas, assim como de placas final 0 a 3. Do Município IPTU e ISSQN” relatou.

Pedido

Sobre o mesmo assunto, na sessão ordinária desta terça-feira (17), o vereador Denício Trindade (Solidariedade), apresentou requerimento direcionado ao governador Ronaldo Caiado pedindo a realização de um estudo pautado na redução provisória de impostos para os setores da economia goiana que venham a sofrer com queda nas vendas em decorrência do coronavírus no estado de Goiás.

Fechamento

Marcelo Baiocchi disse que o fechamento de comércio é algo duro, mas precisa ser cumprido.  O presidente da Fecomércio argumentou que o que está sendo pedido neste ponto é uma avaliação por parte do governo, caso não haja necessidade, com o passar dos dias, que o comércio ao poucos retome a rotina normal.

Baiocchi relatou a flexibilização de horários de abertura e fechamento, entre 10 e 16 horas, com restrição de pessoas dos grupos de risco em shoppings e outros estabelecimentos comerciais

Alimentos

O presidente da Fecomércio, Marcelo Baiocchi, destacou que estabelecimentos como supermercados e armazéns, locais que vendem alimentos continuarão abertos, assim como farmácias por venderem medicamentos.

“Esperamos que a gente possa manter um diálogo para flexibilizar o funcionamento [após período de paralisação indicado pelo governo], mas sempre vamos cumprir a lei”, declarou Baiocchi.

Marcelo Baiocchi ainda argumentou que não há necessidade de as pessoas fazerem compras acima do necessário do dia a dia, ou seja, sem estocar alimentos.