Contador foi enforcado com cinto antes de ter corpo carbonizado em Niquelândia (GO)

Um laudo da perícia aponta que Nilton de Paula Ferreira, de 41 anos, foi enforcado com um cinto antes de ser carbonizado. O corpo do contador foi encontrado no quintal da casa onde morava, em Niquelândia, região norte de Goiás, no sábado (21). A Polícia Civil investiga o crime.

Moradores do município acionaram a polícia após localizarem um Fox branco em uma região de mata da GO-237. Ao identificar o proprietário, a equipe descobriu que os familiares dele haviam registrado seu desaparecimento. Horas depois, os parentes acionaram os policiais por terem encontrado Nilton morto no quintal de casa, no bairro Soares, com o corpo carbonizado e um cinto no pescoço.

A polícia rastreou o celular do contador e localizou o aparelho com um adolescente de 14 anos, que alegou que escutou um barulho de alarme e ao se aproximar, encontrou o celular no chão. Segundo a polícia, o adolescente não tem relação com o crime.

Linhas de investigações

O caso segue com duas linhas de investigações. A primeira é de crime passional, já que há indícios de que o contador estava acompanhado quando entrou na residência e uma pessoa teria comprado gasolina em posto de gasolina próximo a casa. O segundo é de latrocínio, uma vez que testemunhas relataram que havia cerca de R$ 40 mil guardados na residência e, durante as buscas, o valor não foi localizado.

Imagens de câmeras de segurança de um posto de combustível já foram solicitadas para serem apuradas.

CRC lamenta morte

No dia em que o corpo foi encontrado, o Conselho Regional de Contabilidade de Goiás (CRC-GO) publicou uma nota de falecimento em suas redes sociais, onde lamenta a morte do contador e afirma que “Nilton foi um exímio profissional e entusiasta da contabilidade”.

Vítima duas vezes

A investigação apurou ainda que o contador já foi vítima de uma agressão em 2015 quando três jovens o abordaram na entrada de sua casa e o atingiram com pedaços de madeira. Nilton foi deixado ferido e seminu em seu carro, às margens da BR-414.

O caso segue sob a investigação do delegado Sandro Leal Costa, que aguarda o laudo detalhado do Instituto Médico Legal (IML) para seguir com as apurações.

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