Goiânia

Contrato para instalação de fotossensores será assinado o mais rápido possível, afirma secretário de Trânsito

O secretário Municipal de Trânsito Transporte e Mobilidade, Felizberto Tavares, afirmou que o contrato com…

O secretário Municipal de Trânsito Transporte e Mobilidade, Felizberto Tavares, afirmou que o contrato com a Eliseu Kopp & Cia Ltda, empresa que venceu a licitação para instalação de fotossensores em Goiânia, será assinado assim que receber sinal verde da Controladoria Geral do município.

Em entrevista ao Mais Goiás, Tavares disse que respeita o trabalho realizado pela Comissão Especial de Inquérito (CEI) que investiga irregularidades na SMT, mas não vai esperar o fim do trabalho dos vereadores para assinar o contrato. Atualmente, o grupo pede esclarecimentos sobre supostas irregularidades nos preços apresentados pela empresa na licitação.

“Eu preciso confiar nos técnicos da Prefeitura. Foi muito bom a CEI emitir o alerta porque verificamos o contrato novamente. Mas eu não preciso esperar os vereadores. Se eu fizer isso, vamos passar meses com as ruas da cidade sem os fotossensores e isso não pode continuar acontecendo”, afirmou o secretário.

Tavares ainda disse que conhece as consequências e assume a responsabilidade do contrato com a Eliseu Kopp. “Tenho juízo e responsabilidade”, disse o secretário. De acordo com ele, se o contrato for assinado nesta semana, a instalação dos novos aparelhos deve começar em 15 dias.

Câmara Municipal

A CEI da SMT realizou mais uma reunião na tarde dessa segunda-feira (16). O presidente da Eliseu Kopp & Cia Ltda, Lino Murano, foi convidado para prestar esclarecimentos aos vereadores, mas não compareceu ao encontro. O representante da empresa, o advogado Eduardo Luchesi, informou que o gestor se ausentou em função de um problema de saúde.

Ao ser questionado pelos vereadores sobre o contrato com a Prefeitura, o advogado afirmou que não tem conhecimento técnico e apenas Lino poderia responder às perguntas.

O vereador Elias Vaz (PSB), presidente da CEI, acrescentou que os preços apresentados pela empresa pelos equipamentos em Goiânia são maiores que os valores cobrados em outras cidades. “A diferença é de R$ 9,5 milhões no contrato. A Prefeitura precisa ter algum direito em relação a esses equipamentos, que são tão caros. Quando o contrato acabar, a empresa não pode sair arrancando os fotossensores como a última fez”, disse o vereador.