CHAPADA DOS VEADEIROS

Corpo encontrado no Vale da Lua é do arquiteto que ficou desaparecido por mais de 20 dias

O corpo encontrado na Chapada dos Veadeiros na última segunda-feira (23) é do arquiteto Jacob…

O corpo encontrado na Chapada dos Veadeiros é do arquiteto Jacob Vilar Santana, que ficou desaparecido por mais de 20 dias. (Foto: Reprodução)
O corpo encontrado na Chapada dos Veadeiros é do arquiteto Jacob Vilar Santana, que ficou desaparecido por mais de 20 dias. (Foto: Reprodução)

O corpo encontrado na Chapada dos Veadeiros na última segunda-feira (23) é do arquiteto Jacob Vilar Santana, de 31 anos, que ficou desaparecido por mais de 20 dias no Vale da Lula. O homem foi visto com vida pela última vez no dia 1º de Dezembro quando foi levado por uma cabeça d’água na região.

A identificação foi feita em menos de 24h após a entrada do corpo no Instituto Médico Legal (IML) de Formosa por meio de perícia papiloscópica. Foram utilizadas técnicas de fervura e reconstrução plástica para fazer o reconhecimento do corpo, que foi encontrado em avançado estado de decomposição.

“A perícia papiloscópica foi muito difícil. O corpo estava em estado avançado de decomposição; coletei 120 impressões digitais para conseguir uma boa. As técnicas possibilitaram o confronto das impressões digitais coletadas com as impressões constantes no prontuário civil da vítima”, afirma o perito papiloscopista Luís Carlos Reis.

Relembre

O arquiteto Jacob Vilar estava desaparecido desde o dia 1º de dezembro depois de ter sido levado por uma cabeça d’água, no Vale da Lua, na Chapada dos Veadeiros. De acordo com o Corpo de Bombeiros, ele fazia uma trilha com amigos no local. A namorada dele conseguiu se segurar e foi resgatada. Já o arquiteto foi levado pela água.

Depois de dois dias de buscas, os bombeiros encontraram o colete salva-vidas do homem, a dois quilômetros do ponto de desaparecimento.

Desde o último dia 10, cães de resgate passaram a auxiliar os bombeiros nas buscas. Cerca de dezesseis militares formavam a equipe. A operação foi feita com mergulhos na região e buscas nas margens do leito do rio. O raio de atuação foi ampliado. Ainda de acordo com os bombeiros, o trabalho foi dificultado pelas condições meteorológicas e pela topografia do terreno, além do volume de água, que aumentou por causa das chuvas.