DESAPARECIMENTO E MORTES

Corpo que pode ser de marido suspeito de matar pedagoga estava com faca no bolso

Advogada da família de Fábia disse que informação foi repassada pela delegada do caso. Corpo de suspeito passa por perícia

Douglas José de Jesus, de 47 anos, suspeito de matar a esposa, a pedagoga Fábia Cristina dos Santos, de 43
Douglas José de Jesus, de 47 anos, suspeito de matar a esposa, a pedagoga Fábia Cristina dos Santos, de 43 (Foto: reprodução/redes sociais)

O corpo que pode ser de Douglas José de Jesus, de 47 anos, suspeito de matar a esposa, a pedagoga Fábia Cristina dos Santos, de 43, estava com uma faca no bolso de uma das roupas que usava. A advogada da família da professora, Rosemere Oliveira, contou que a informação foi repassada pela delegada que investiga o caso.

Os corpos foram achados entre Trindade e Goianira. O de Fábia foi encontrado no dia 22 de abril, perto do carro dela, em uma mata perto de uma estrada. Já o que pode ser de Douglas foi encontrado próximo ao da mulher, no último sábado (4).

Segundo a Polícia Civil, por conta do estado em que foi encontrado, a perícia ainda trabalha na análise para confirmar se, de fato, se trata do homem. A faca encontrada pode ter sido usada no crime, e também passa por perícia.

Ainda no sábado (4), a PC informou, por meio de nota, que a confirmação do corpo será feita após perícia e que o inquérito segue apurando os fatos e deve ser finalizado nos próximos dias.

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Desaparecimento

O casal desapareceu em 9 de março, quando deixou Goianira para ir a uma missa de 7º dia do pai da pedagoga, em Quirinópolis. Desde então, ninguém mais os viu, a não ser uma câmera de segurança que filmou os dois no carro em um posto de combustíveis.

Um dos filhos de Fábia chegou a receber uma mensagem com pedido de ajuda antes de a mãe desaparecer. Segundo a advogada da família, Douglas tinha histórico de agressão contra a esposa. Uma foto que mostra o pescoço dela ferido foi achada no computador da professora.

Mortes

O corpo de Fábia foi achado ao lado do carro dela, em avançado estado de decomposição, 12 dias após o desaparecimento. Ela foi enterrada na quarta-feira (24), depois da confirmação da identidade pela Polícia Científica.

Em 2 de maio, a Polícia Civil de Goiás, com apoio da Polícia Civil de São Paulo e de Mato Grosso, realizou uma operação para cumprimento de mandados de busca e apreensão relacionados à investigação da morte da pedagoga.

No dia 4 de maio, o corpo que pode ser o dele foi encontrado próximo ao de Fábia. Na data, a Polícia Civil informou que a confirmação será feita após perícia e que o inquérito segue apurando os fatos e deve ser finalizado nos próximos dias.