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Criação de vagas de trabalho em Goiânia no Natal será a maior em 7 anos, prevê Fecomércio

A última vez em que a quantidade de vagas de trabalho temporário ficou acima do esperado para esse ano foi em 2013

Criação de vagas de trabalho em Goiânia no Natal será a maior em 7 anos, prevê Fecomércio
A última vez em que a quantidade de vagas de trabalho temporário ficou acima do esperado para esse ano foi em 2013 (Foto: Rodrigo Estrela - SecomAparecida)

A abertura de vagas de trabalho temporário em Goiânia no Natal deve ser a maior em sete anos. De acordo com a Federação do Comércio de Goiás (Fecomércio), a expectativa é de abertura de ao menos 3.418 vagas temporárias na época do Natal, período de aumento do consumo. A última vez em que a quantidade de vagas ficou acima do esperado para esse ano foi em 2013, quando houve abertura de 3.509 vagas.

De acordo com o consultor de economia e investimentos da Fecomércio, Bruno Ribeiro, a boa expectativa de contratações para o período natalino está relacionada ao aumento de confiança dos empresários do comércio. Conforme levantamento da Fecomércio, o índice de confiança do empresário teve uma variação positiva de 31,5% em setembro deste ano, na comparação com setembro de 2020.

“Temos toda uma perspectiva positiva de que essa retomada tenha ainda mais vigor até o fim deste ano”, destacou consultor.

Expectativa de criação de vagas de trabalho para o fim do ano é boa (Foto: Fecomércio)

Vagas de trabalho e aumento de expectativa de contratação

Além da boa expectativa de contratação temporária para dezembro, Bruno Ribeiro ressalta ainda que os dados da Fecomércio mostraram que os empresários estão mais propensos a contratar do que a demitir.

Segundo os números da pesquisa, 75,4% dos empresários têm a intenção de aumentar a contratação de funcionários e apenas 23,2% tencionam reduzir seu efetivo. “Esta alta faz com que o empresário contrate mais, gere mais emprego, tenha um nível de expansão das atividades, isso tudo favorece o cenário econômico, que se torna positivo, tanto no contexto local quanto nacional”, conclui Ribeiro.

No entanto, o consultor da Fecomércio ressalta que são expectativas passíveis de influência de fatores econômicos, como a alta do dólar e da inflação. “A inflação afeta primeiro as famílias com menor poder aquisito”, diz. Porém, o esperado é que as vendas sejam “bem melhores no fim do ano, não só em relação ao ano passado, mas também aos anos anteriores”.