Ataque

Criança atacada por cão em Goiânia continua em estado grave

A criança de um ano que foi atacada por um pastor alemão, na Vila Maria…

A criança de um ano que foi atacada por um pastor alemão, na Vila Maria Luiza, em Goiânia, na manhã desta terça-feira (19) continua em estado grave. A menina encontra-se na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pediátrica do Hospital Estadual de Urgências de Goiânia Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol). Conforme informações da própria instituição, a criança segue em estado grave e respira com a ajuda de aparelhos.

O incidente aconteceu por volta das 6h30 e a criança foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) e levada para o Cais Novo Mundo. No local, a equipe médica solicitou transferência da criança e um helicóptero do Corpo de Bombeiros fez o transporte para o Hugol.

Segundo o Corpo de Bombeiros, a menina sofreu lesões na cabeça e no pescoço. No momento do ataque a criança estava no colo da avó. A Polícia Civil, por meio do 19° Distrito Policial, iniciou as investigações para apurar as circunstâncias do ocorrido.

Investigações

O delegado que comandou a ação, Elton Diogo Fonseca, explicou que as investigações devem ser transferidas para a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), mas devido à urgência do caso, as apurações foram iniciadas pela delegacia da região. O titular esteve na residência da família da menina e conversou informalmente com alguns familiares, mas nenhum deles prestou depoimento de maneira oficial.

Elton contou que os levantamentos iniciais apontam para a hipótese de que o cão de 12 anos estava solto na casa, quando pulou na avó e arrancou a criança de seus braços. Após pedidos de ajuda da idosa, um vizinho também de idade pulou o muro da residência e ajudou a tirar a menina de dentro da boca do cão. O idoso também foi ouvido pelo delegado.

O delegado explicou que o caso ainda vai ser investigado, mas é possível que a hipótese se confirme, já que o cão é de grande porte. “Nós vamos investigar com muito respeito e sem invadir a família e se ficar provado os proprietários do cão podem ser responsabilizados. Mas isso ainda não foi provado, nós respeitamos o momento da família e ainda não interrogamos formalmente nenhuma pessoa. O que houve foi uma fatalidade”, relatou.