PERIGO

Criança engole bateria em Anápolis, espera mais de 30 horas por cirurgia no Hecad

Um menino de 3 anos, foi levado as pressas à UPA Pediátrica de Anápolis, depois…

Um menino de 3 anos, foi levado as pressas à UPA Pediátrica de Anápolis, depois de engolir uma bateria de balança. Depois de avaliado pela equipe médica, ele foi transferido para a capital e só após 30 horas de espera, passou por uma cirurgia para a remoção do corpo estranho. O procedimento foi na madrugada dessa sexta-feira (03) do Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (Hecad).

De acordo com os familiares, a criança ainda está na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), aguardando avaliação médica para ser transferida para a enfermaria.

Ao Mais Anápolis, o pai da criança, Maurício Alves, informou que o filho ainda está se alimentando provisoriamente por sonda, mas que o filho conversa e respira normalmente.

O acidente doméstico aconteceu na manhã da última quinta-feira e de acordo com o pai, tudo aconteceu em questão de segundos. O menino pegou a bateria e ingeriu. “No momento que tudo aconteceu, a minha esposa estava em casa com ele e percebeu que o bebê estava engasgado com algo”, explica o pai.

De acordo com Alves, depois de serem atendidos na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Pediátrica de Anápolis, foram encaminhados ao Hecad e ficaram aguardando mais de cinco horas para conseguirem atendimento. “Só Deus sabe o que passamos. Meu filho pedindo ‘mama’ e água, mas a gente negando por causa da bateria dentro dele”, relata o pai de Benício.

“Depois de aguardarmos esse tempo todo, fomos encaminhados para o Hugol para realizar a cirurgia lá, mas tivemos que retornar para o Hecad. Só depois desse processo todo, com mais de 30 horas com o objeto preso dentro do meu filho, é que conseguimos a cirurgia”, desabafa Silva.

De acordo com o pai da criança, a situação foi traumática para a família, mas aguardam ansiosamente o retorno para casa.

O Hecad informou que a criança foi transferida para o Hugol para uma nova tentativa de endoscopia com a utilização de outra lâmina de acesso. Porém o procedimento não teve êxito e foi necessário a cirurgia.

Entramos em contato com o Hugol, mas até o fechamento dessa reportagem, não tivemos resposta. O espaço segue aberto.