PANDEMIA

De 2 indicadores que decidem retorno das aulas em Goiás, 1 já foi alcançado

Uma reunião do Centro de Operações de Emergências (COE) em Saúde Pública de Goiás, prevista…

Superintendente de Vigilância em Saúde de Goiás, Flúvia Amorim (Foto: Reprodução)
Superintendente de Vigilância em Saúde de Goiás, Flúvia Amorim (Foto: Reprodução)

Uma reunião do Centro de Operações de Emergências (COE) em Saúde Pública de Goiás, prevista para ocorrer amanhã, quarta-feira (28), é que deve decidir pelo retorno, ou não, das aulas presenciais da rede de ensino no estado. De acordo com o governo de Goiás, um dos dois indicadores da situação da covid-19 que foram pactuados já foi alcançado, o que deixa a decisão dependendo apenas do outro, a ser analisado na reunião.

Ao Mais Goiás, a superintendente de Vigilância em Saúde de Goiás, Flúvia Amorim, informou que o retorno presencial das aulas será reflexo do resultado da taxa de ocupação dos leitos no estado, que deve ficar abaixo de 75% por 4 semanas consecutivas, e do número de óbitos por covid-19, que precisa permanecer abaixo de 15% pelo mesmo período. E de acordo com ela, um já foi cumprido.

“O [indicador] de ocupação de leitos já tinha sido alcançado desde a semana retrasada e faltava o de óbitos. Amanhã vamos fazer essa nova avaliação […]. Depende só de um agora”, afirmou Flúvia.

A Secretaria de Saúde de Goiás informou nesta terça-feira (27) que, atualmente, há 5.638 óbitos por covid-19 confirmados no estado.

A superintendente disse ainda a data de um possível retorno das aulas também será decidida na reunião.

Sintego é contra retorno presencial de aulas

O governo de Goiás deve enfrentar resistência, caso decida pelo retorno presencial das aulas. A exemplo disso está o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Goiás (Sintego), que se manifestou, recentemente, contrário à publicação de uma nota técnica publicada pelo Conselho Municipal de Educação de Goiânia (CME), desdobramento do decreto que libera a volta de atividades da educação infantil da rede privada para alunos de 0 a 5 anos, assim como Cmeis da capital.

Segundo o sindicato, que tem representação no Conselho, grande parte dos profissionais que atuam na Educação Infantil da Rede Municipal de Ensino são contrários ao retorno. A entidade declarou ainda que a medida é precipitada, tanto do ponto de vista da segurança de profissionais e alunos, quanto do ponto de vista pedagógico.