1,6%

De 60 municípios pesquisados, só um suspendeu uso da máscara em Goiás, diz CNM

Conforme o levantamento da Confederação Nacional de Municípios, 59 de 60 cidades ainda determinam o uso de máscara

Não há casos da nova variante identificados no Brasil, diz ministério
Não há casos da nova variante identificados no Brasil, diz ministério - (Foto: Fernando Frazão - Agência Brasil)

Uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) apontou que, de 60 municípios de Goiás, apenas um suspendeu a obrigatoriedade do uso de máscara de proteção contra a Covid-19. Isso significa que o uso do item de proteção ainda é obrigatório em ambientes públicos e privados em 98,3% das cidades pesquisadas.

O levantamento foi realizado entre os dias 25 a 28 de outubro de 2021 e ouviu 1.703 gestores municipais das regiões Centro-Oeste, Norte, Sudeste, Sul e Nordeste. Na região Centro-Oeste, 127 cidades responderam aos questionamentos da CNM, sendo 60 delas em Goiás.

Segundo a pesquisa, apenas um município entre os 60 não tem mais a obrigatoriedade do uso de máscara em ambientes público e privados – o que equivale a 1,6% dos pesquisados. Já sobre a obrigatoriedade da vacinação contra Covid-19 para frequentar lugares coletivos públicos, oito municípios (13,3%) responderam que já editaram decreto nesse sentido e 51 (85%) informaram que não fizeram. Um não respondeu.

Uso de máscara e recuo da Covid-19 em Goiás

Além da questão do uso obrigatório de máscara, o levantamento da CNM verificou ter havido uma queda no número de casos confirmados e óbitos pela Covid-19.

Das 60 cidades pesquisadas, 20 (33,3%) informaram não terem tido nenhum novo caso de Covid-19 na última semana, enquanto 18 (30%) informaram que o número de casos confirmados diminui. 13 municípios (21,7) informaram que os casos se mantiveram estáveis e somente oito (13,3%) relataram um aumento. Uma cidade não respondeu.

Quanto aos óbitos, 36 municípios (60%) informaram não terem registrado nenhuma vítima fatal por Covid-19 na última semana; 13 (21,7%) relataram uma queda nas mortes; seis (10%) indicaram uma estabilidade e quatro (6,7%) informaram um aumento das mortes.