Efeito cascata

Decisão do STF sobre dados do Coaf beneficia Carlinhos Cachoeira

A decisão do ministro do STF Dias Tófolli sobre o uso de informações do Conselho…

Toffoli adia implantação do juiz de garantias por seis meses
Toffoli diz que empresários que defendem golpe são suicidas: 'É crime' (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

A decisão do ministro do STF Dias Tófolli sobre o uso de informações do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) beneficiou Carlos de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira. Com base no posicionamento do ministro, a Justiça Federal suspendeu uma ação penal fruto das investigações da Operação Monte Carlo. Ele e Geovani Pereira da Silva são investigados por lavagem de dinheiro e ocultação de bens.

A decisão de Toffoli suspendeu todos os processos no Brasil em que houve compartilhamento de dados do Coaf sem autorização judicial. O parecer atende a uma solicitação da defesa senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ). O parlamentar e ex-assessor dele, Fabrício Queiroz, são investigados pelos crimes de lavagem de dinheiro, peculato e organização criminosa.

A decisão gerou um efeito cascata, que sustentou o pedido de liminar feita pela defesa de Geovani e Cachoeira. Além deles, os demais réus de outros seis processos ligados à Operação Monte Carlo também entraram com o mesmo pedido.

A decisão, entretanto, não é definitiva. E vale apenas até o julgamento definitivo da questão, que deve ser no dia 21 de novembro. Na ação principal, Carlinhos Cachoeira e outros sete réus foram condenados em segunda instância, com a pena de 36 anos e nove meses.

Com informações de O Popular.