LUTO

‘Dedicada e apaixonada’: colegas e alunos de pedagoga morta por PM lamentam crime

Adriana Leite foi morta pelo sargento da Polícia Militar (PM), Jackson de Jesus, em Itaberaí. Após o feminicídio, o autor se matou

Pedagoga Adriana Leite, morta por policial em Itaberaí (Foto: Reprodução - Redes Sociais)

Colegas, alunos e a empresa onde a pedagoga Adriana Leite trabalhava manifestaram pesar pela morte dela. “Neste momento de luto, expressamos nossas mais sinceras condolências à família, amigos e colegas de trabalho”, publicou a Organização da Sociedade Civil (OSC) Renaps.

Adriana Leite foi morta na última segunda-feira (8/1) pelo sargento da Polícia Militar (PM), Jackson de Jesus, em Itaberaí, no noroeste goiano. Após o feminicídio, o autor se matou com um tiro na cabeça.

A OSC destaca que a pedagoga era dedicada e que deixou uma marca indelével no coração dos colegas e alunos. Além disso, a instituição aponta que ela tinha paixão pelo ensino e comprometimento com o desenvolvimento dos jovens. “Sua ausência será profundamente sentida”, pontua.

“Que sua lembrança continue a inspirar aqueles que tiveram a honra de conhecê-la”, continua.

Alunos também manifestaram pesar pela morte de Adriana. “Nunca será esquecida, uma professora e uma amiga para nós.🖤🥀”, publicou uma estudante.

“Eterna Adriana! Saiba que você não foi uma tutora que passou em minha vida, você foi uma amiga conselheira…🖤💔”, escreveu outra aluna.

“Descanse em paz, uma excelente profissional e uma pessoa de um coração imenso”, diz outra manifestação.

Adriana dizia que era geógrafa, pedagoga e instrutora educacional.

O crime

O sargento da PM matou a ex-mulher a tiros. Na sequência, Jackson de Jesus, que estava de serviço no momento do crime, atirou contra a própria cabeça, mas chegou a ser encontrado com vida.

O policial perdeu muito sangue e estava inconsciente no momento em que recebeu os primeiros atendimentos. Na tarde do dia do crime o Hospital Municipal de Itaberaí confirmou a morte dele.

Em nota, a PM disse que determinou a instauração de Procedimento Administrativo a fim de averiguar como se deram os fatos. O Policial Militar estava apto a trabalhar no serviço operacional, conforme o Comando de Saúde da PMGO.