Investigação

Discussão após recebimento de R$ 8 mil motivou assassinato de esteticista, diz marido

Reginaldo Nunes Moura confessou o assassinato da esposa, mas disse que não pretendia matá-la

Juscelia era natural de Riacho de Santana, Bahia, mas morava em Goiânia com o marido há 17 anos e deixou uma filha de 9 anos (Foto: Reprodução - Arquivo Pessoal)

Uma discussão sobre o destino de R$ 8 mil, proveniente da venda de um carro, segundo Reginaldo Nunes de Moura, de 43 anos, teria sido o que motivou uma discussão que acabou na morte da esposa dele, Juscélia de Jesus Silva, de 32 anos. O corpo da esteticista, que estava desaparecida desde a semana passada, foi encontrado no último domingo (19), em uma estrada de terra, em Abadia de Goiás.

Localizado e preso na noite de quarta-feira (22) em um hotel às margens da GO 070, em Goianira, Reginaldo confessou o assassinato da esposa, mas disse que não pretendia matá-la.

“Ele alega que a discussão aconteceu porque a Juscélia queria que ele pegasse o dinheiro obtido com a venda de um carro para quitar um débito que o casal tinha de R$ 13 mil no banco, mas que ele pretendia pagar pequenas contas, e gastar o restante. No meio dessa discussão, o Reginaldo alega ter empurrado a esposa, que, ao cair, quebrou o pescoço, ocasião em que ele teria se desesperado, mas, ao invés de pedir socorro, ou tentar avisar a família, preferiu esconder o corpo”relatou o delegado João Paulo Mendes, adjunto da Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH).

Corpo da esteticista foi levado no carro do irmão

Ainda de acordo com o delegado, para se desfazer do corpo da esteticista, Reginaldo contou ter pego um carro emprestado com o irmão dela, já que o veículo do casal tinha sido vendido recentemente. Quando foi preso ontem à noite, o réu confesso estava com outro carro, que pegou emprestado com uma vizinha na manhã de domingo logo após ser informado sobre a localização do corpo de sua esposa.

Na segunda-feira, a vizinha procurou a polícia para denunciar que Reginaldo havia desaparecido com seu carro, que pediu emprestado para supostamente cuidar das coisas do velório. Os R$ 8 mil que Reginaldo alega ter sido o que motivou a discussão e morte da esteticista ainda não foram encontrados pela polícia.